Os servidores da área de comunicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tornaram público um manifesto que denuncia a atual gestão liderada por Marcio Pochmann. O documento aponta uma série de medidas adotadas pela cúpula do órgão que desvirtuam o papel institucional do IBGE, priorizando a promoção pessoal de Pochmann em detrimento dos dados e indicadores econômicos produzidos pela instituição.
No manifesto, os profissionais destacam que a equipe de comunicação ligada a Pochmann suprimiu a divulgação dos resultados econômicos essenciais, como o PIB, índices de inflação e desemprego, para priorizar a exaltação das ações do presidente. Essa postura acabou por obscurecer o trabalho informativo relevante do IBGE, comprometendo a transparência e a missão do instituto.
O chamado "IBGE paralelo" descrito no manifesto revela uma saturação das plataformas de comunicação do órgão com notícias sobre Pochmann, em detrimento das pesquisas e análises estatísticas que são fundamentais para a sociedade. Os servidores ressaltam que o papel do IBGE é informar a população com imparcialidade, não servir de palanque para interesses políticos.
Além disso, os servidores apontam a postura hostil da gestão Pochmann em relação à imprensa, restringindo o acesso a informações e evitando o contato com jornalistas nacionais. A falta de transparência e o desrespeito às demandas da imprensa são aspectos criticados no manifesto.
Os profissionais da comunicação do IBGE expressam solidariedade aos colegas que se posicionaram contra as práticas da atual gestão, demonstrando preocupação com a manipulação da comunicação institucional em benefício de interesses pessoais. A busca por transparência e imparcialidade permanece como um dos principais pilares da atuação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, fundamental para a construção de uma sociedade bem informada e democrática.