Uma recente pesquisa realizada pela Ranking dos Políticos revelou uma divisão significativa entre os parlamentares do Congresso Nacional em relação ao Inquérito das Fake News. O levantamento, que contou com a participação de 137 congressistas, sendo 111 deputados federais e 26 senadores, expôs opiniões divergentes sobre a continuidade dessa investigação, iniciada pelo STF em 2019 e prorrogada por mais seis meses em dezembro passado por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com os resultados obtidos, 26,1% dos deputados e 38,5% dos senadores ainda defendem a relevância e os objetivos do inquérito em andamento. Entretanto, uma parcela dos parlamentares considera que o processo já foi concluído ou questiona sua legalidade desde o início.
Para 32,4% dos deputados federais, o Inquérito das Fake News já atingiu seus objetivos, enquanto 41,4% acreditam que o inquérito é ilegal desde sua origem. Apenas 26,1% opinaram que ainda há objetivos a serem alcançados.
No Senado, os dados revelam uma divergência ainda maior. Apenas 15,4% dos senadores consideram que o inquérito alcançou seus propósitos. Houve um empate técnico entre os que questionam a legalidade desde o início e os que acreditam que ainda há objetivos a serem cumpridos, com 38,5% dos senadores votando em cada uma das respostas. Outros 7,6% não souberam ou não responderam à pergunta.
A pesquisa, realizada nos dias 19 e 20 de março, seguiu critérios de proporcionalidade partidária, entrevistando os parlamentares pessoalmente ou por telefone. Os resultados evidenciam as diversas perspectivas e posicionamentos dos representantes do povo em relação a um tema tão sensível e relevante como as Fake News.