O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do Implanon, um implante contraceptivo hormonal, na lista de opções oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão, tomada durante reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, destaca a eficácia e longa duração do método, ativo no organismo por até três anos.
Prevê-se que o contraceptivo esteja disponível nas Unidades Básicas de Saúde a partir do segundo semestre, com um investimento de aproximadamente R$ 245 milhões para a distribuição de 1,8 milhão de dispositivos. O planejamento inclui a entrega de 500 mil implantes ainda este ano, em um esforço para promover o acesso à contracepção e reduzir a mortalidade materna conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
O Implanon é um método contraceptivo reversível de longa duração e alta eficácia, que não requer intervenções durante os três anos de ação no organismo. Sua inserção e remoção devem ser realizadas por profissionais qualificados, com a possibilidade de rápida retomada da fertilidade após a retirada do dispositivo.
O SUS já oferece outros métodos contraceptivos, como preservativos, DIU de cobre, anticoncepcionais orais, injetáveis, laqueadura e vasectomia. No entanto, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc, oferecendo eficácia sem depender do uso contínuo da usuária.
É essencial destacar que, dentro dos métodos disponíveis, somente os preservativos garantem proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), reforçando a importância da diversidade de opções para atender às diferentes necessidades e preferências das pessoas.