Cientistas japoneses desenvolveram a primeira bateria recarregável de urânio do mundo, um avanço que pode transformar o setor de armazenamento de energia. O projeto foi apresentado por pesquisadores da Universidade de Nagoya, que exploraram o potencial do urânio como elemento-chave para baterias de longa duração e alta densidade energética.
Diferente das baterias convencionais de lítio, a nova tecnologia utiliza urânio em seu eletrodo, permitindo maior eficiência na conversão e retenção de energia. Segundo os cientistas, a bateria demonstrou capacidade de ser recarregada diversas vezes sem perda significativa de desempenho, o que pode torná-la uma alternativa viável para aplicações de longo prazo.
O uso do urânio levanta debates sobre segurança e viabilidade comercial, mas os pesquisadores garantem que a tecnologia é segura e tem potencial para revolucionar setores como eletrônica, transporte e até mesmo exploração espacial.
A inovação ainda está em fase experimental, mas abre caminho para novas possibilidades no armazenamento de energia, podendo oferecer maior autonomia para dispositivos e reduzir a dependência de elementos raros utilizados em baterias convencionais.