Jogadores do Chelsea se ajoelham em protesto contra violência policial aos negros

Time de Londres segue exemplo do elenco do Liverpool e de outros astros do esporte que se posicionam após assassinato de George Floyd; Outros jogadores e clubes de futebol também aderem à campanha #blackouttuesday

Por Globo Esporte,

Assim como o elenco do Liverpool fez na segunda-feira, os jogadores do Chelsea também protestaram de joelhos contra a violência policial aos negros. Os atletas se reuniram no em um dos campos do CT do time londrino, se manifestando após o assassinato do ex-segurança George Floyd por um policial em Mineápolis - que gerou uma onda de revoltas pelos Estados Unidos.

- Basta. Somos todos humanos. Juntos somos mais fortes – postou o goleiro Kepa, com a hashtag #BlackLivesMatter - que vem guiando a onda de manifestações nos Estados Unidos desde a última semana e significa "Vidas negras importam".


Foto: Site oficial do Chelsea

Também nesta terça-feira, vários jogadores, entre eles nomes como Agüero (que inclusive completa 32 anos nesta terça) e De Bruyne, e clubes, como o Arsenal e Milan, aderiram à campanha #blackouttuesday, criada por artistas que postam uma imagem negra, sem nenhum conteúdo, seguida das hashtags #blackouttuesday (terça-feira negra, em tradução livre) e #blacklivesmatters (vidas negras importam).

No último domingo, o atacante Marcus Thuram também se ajoelhou após marcar seu primeiro gol na vitória do Borussia Mönchengladbach sobre o Union Berlin, por 4 a 1. O ato se tornou simbólico em 2017, quando o jogador da NFL (liga de futebol americano dos EUA) Colin Kaepernick o realizou durante a execução do hino nacional dos EUA, em forma de protesto à violência contra os negros no início do mandato do presidente Donald Trump - e foi copiado por outros atletas na sequência.

Além do francês, outros jogadores usaram o campo para se posicionar em meio ao tema. O meia Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, exibiu uma camisa com os dizeres "Justiça para George Floyd" após marcar um gol na vitória da equipe aurinegra sobre o Paderborn. E, no sábado, o meia norte-americano Weston McKennie, do Schalke 04, usou uma faixa no braço com a mesma frase, no confronto contra o Werder Bremen.

No Twitter, o Manchester United também se manifestou.

- United contra o racismo - postou o clube.

Atacante do PSG, o francês Kylian Mbappé também foi as redes, e postou um desenho de vários bonecos playmobil das mais variadas profissões (um deles com uniforme do PSG, inclusive) falando:

- Polícia junto a nós, e não contra nós.
 

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