Wellington Dias diz que pacote de cortes do governo não afetará o Bolsa Família
Ministro afirma que eficiência no combate à fraude permitirá economia de R$ 2 bilhões em 2025
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, assegurou nessa segunda-feira (18) que o programa Bolsa Família não será afetado pelos cortes orçamentários previstos pelo Governo Federal. Durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, durante a cúpula do G20, ele reiterou que a proteção social será mantida integralmente, conforme compromisso assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Não haverá corte de quem tem direito. Quem recebe porque cumpre as regras continuará no programa. O mesmo vale para o BPC [Benefício de Prestação Continuada] e outros benefícios sociais”, afirmou o ministro.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
Embora os benefícios sejam preservados, Wellington destacou que o governo espera economizar R$ 2 bilhões em 2025, adotando medidas para combater fraudes e promover maior eficiência na gestão do programa. Ele explicou que famílias que conseguem superar a linha da pobreza, por aumento de renda ou emprego, são naturalmente desligadas do programa, gerando economia para os cofres públicos.
Segundo o ministro, em 2023, o Bolsa Família gastou R$ 168 bilhões dos R$ 175 bilhões previstos, graças à saída de famílias que não necessitavam mais do benefício. Apesar disso, o programa continua incluindo novos beneficiários. Em outubro deste ano, cerca de 400 mil famílias em situação de insegurança alimentar foram incorporadas à folha de pagamento.
Wellington Dias também enfatizou que o equilíbrio fiscal, além de contribuir para o controle da inflação, beneficia os mais pobres, ao possibilitar juros mais baixos e maior capacidade de investimento do governo. “O Bolsa Família é essencial não só para combater a pobreza, mas também para movimentar a economia, integrando mais famílias ao mercado consumidor”, concluiu.
Fonte: Agência Brasil