Flexibilidade no mercado de trabalho: Impactos do fim da escala 6×1

Presidente do Banco Central critica proposta que encerra escala 6×1 em evento.

A flexibilidade no mercado de trabalho tem sido um tema em destaque, com opiniões divergentes sobre o fim da escala 6×1. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, expressou sua preocupação em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa encerrar essa prática.

Posicionamento de Campos Neto

Campos Neto enfatizou que países com relações trabalhistas mais flexíveis tendem a apresentar índices menores de desemprego. Ele destacou que a PEC, se aprovada, representaria um retrocesso em relação à reforma trabalhista anteriormente implementada.

O presidente do BC alertou para possíveis impactos negativos, como o aumento do custo da mão de obra, redução da produtividade e o crescimento da informalidade no mercado de trabalho, caso a proposta seja efetivada.

Reações Contrárias à PEC

Diversas entidades importantes, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), manifestaram-se contra o fim da escala 6×1. Flávio Rascoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), alertou para a possibilidade de escassez de produtos e serviços com a redução da carga horária de trabalho.

A CNI alertou que microempresas e empresas de pequeno porte seriam as mais prejudicadas, e contestou a ideia de que a medida geraria novos empregos. Já a CNC previu que a PEC, se aprovada, teria efeitos negativos, como aumento do desemprego, redução de salários e dificuldade para novas contratações.

Em meio a essas discussões, a flexibilidade no mercado de trabalho e suas implicações continuam sendo motivo de debates e reflexões sobre o futuro das relações laborais no Brasil.

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