Dólar em alta: Tensões entre Ucrânia e Rússia impactam mercados globais

Mercados reagem a tensões geopolíticas; dólar tem leve alta frente ao real.

Os mercados financeiros amanheceram sob influência das tensões entre Ucrânia e Rússia, refletindo no aumento do dólar em relação ao real nesta quinta-feira (21). A aversão ao risco dos investidores se intensificou, impulsionando a valorização da moeda norte-americana.

Dólar em Ascensão na Abertura do Mercado

Por volta das 9h35, o dólar à vista apresentava um acréscimo de 0,79%, sendo cotado a R$ 5,8179 na venda, sinalizando uma tendência de alta nas primeiras negociações do dia. Na sessão anterior, o dólar encerrou com um avanço de 0,34%, atingindo a cotação de R$ 5,7679.

Intervenção do Banco Central

O Banco Central anunciou para hoje um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento programado para 2 de janeiro de 2025. Essa intervenção visa regular o mercado cambial e manter a estabilidade financeira diante das oscilações provocadas por eventos internacionais, como as tensões geopolíticas entre Ucrânia e Rússia.

Impacto das Tensões Geopolíticas nos Mercados

O clima de incerteza gerado pelas tensões entre Ucrânia e Rússia tem reverberado nos mercados globais, influenciando não apenas o câmbio, mas também outros ativos financeiros. A expectativa em relação às medidas fiscais a serem anunciadas pelo governo adiciona um elemento de cautela aos investidores, que buscam se posicionar de acordo com o cenário geopolítico em constante evolução.

Reflexos nos Mercados Internacionais

Além do impacto local, a escalada das tensões entre Ucrânia e Rússia tem provocado reações nos mercados internacionais, com investidores monitorando de perto os desdobramentos dessa crise geopolítica. A volatilidade e a instabilidade geradas por esses eventos reforçam a importância de uma análise criteriosa e uma postura estratégica por parte dos agentes do mercado financeiro.

Diante desse cenário de incertezas e movimentações no mercado cambial, os próximos desdobramentos das relações entre Ucrânia e Rússia e as medidas adotadas pelo governo brasileiro serão determinantes para a direção que o dólar e outros ativos financeiros seguirão nas próximas sessões.

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