Síndrome do fim de ano: como evitar frustrações e cuidar da saúde mental
Especialistas alertam sobre metas irreais e dão dicas para um planejamento saudável
Com a proximidade do fim do ano, muitas pessoas vivenciam a chamada "síndrome do fim de ano", caracterizada por sentimentos de ansiedade, frustração e melancolia diante de metas não alcançadas. Segundo a psicóloga Kalina Galvão, essas pressões envolvem não só expectativas pessoais, mas também cobranças sociais e comparações. "Temos, ainda, uma pressão social para que nós possamos dar conta e responder à sociedade que conseguimos fazer determinada coisa. Existe uma cobrança de resultados e comparação com as outras pessoas”, explica a especialista.
Entre os sintomas mais comuns estão tristeza, irritabilidade, cansaço, alterações no sono e apetite, além de dificuldade de concentração. A psicóloga enfatiza que é normal não atingir todas as metas e sugere uma reavaliação realista: “Por isso, o fundamental é buscar entender o que impediu de alcançar determinado objetivo, avaliar como você estava dentro daquele contexto e período da sua vida e, assim, reavaliar e entender como pode readequar essa meta de forma realista". Ela ainda destaca a importância de celebrar pequenas conquistas e evitar comparações. "Temos, ainda, uma pressão social para que nós possamos dar conta e responder à sociedade que conseguimos fazer determinada coisa. Existe uma cobrança de resultados e comparação com as outras pessoas”, observa.
O neurologista Leonardo Halley aponta que o estabelecimento de metas pode ser benéfico para o cérebro, pois estimula a liberação de dopamina, relacionada à motivação e ao prazer. No entanto, ele alerta para a necessidade de equilíbrio. Leonardo explica que metas muito ambiciosas podem causar sobrecarga e diz que planejar de forma realista e adotar hábitos saudáveis, como prática de atividades físicas, sono adequado e gestão do estresse, são essenciais para o bem-estar.
Para o próximo ano, os especialistas sugerem dividir grandes objetivos em etapas menores e considerar os próprios limites e possibilidades. "evitar metas muito ambiciosas, que são aquelas que precisamos dar um salto e mudanças muito grandes na vida que vão impactar nossos hábitos saudáveis. A orientação é dividir metas em pequenas etapas para que possamos perceber nosso processo e evitar sobrecarga. A flexibilização é um ponto importante, pois é preciso entender que nem tudo vai ser conforme planejamos. Aprenda a celebrar as pequenas conquistas”, conclui.
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Fonte: Ícone Comunicação