Trump nomeia novos advogados para defesa contra impeachment

O republicano enfrenta o 2º processo de impeachment no Congresso norte-americano

Por Poder 360, 01/02/2021 10:22 - Atualizado às 11:23

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou nesse domingo (31.jan.2021) a contratação de 2 advogados para sua equipe de defesa. O republicano enfrenta o 2º processo de impeachment no Congresso norte-americano.

Trump nomeia novos advogados para defesa contra impeachment (Foto:Shealah Craighead/White House )

O anúncio foi feito depois que 5 advogados deixaram o time de defesa de Trump argumentando que discordam da estratégia a ser seguida. Eles queriam questionar a legalidade de se depor um presidente que não está mais em exercício. Trump, no entanto, insiste na teoria de fraude eleitoral.

Com a divergência, Trump perdeu 2 de seus principais advogados: Butch Bowers, responsável por montar a equipe de defesa, e Deborah Barbier.

O republicano nomeou David Schoen e Bruce Castor. Em nota, os 2 disseram estar “honrados” com o trabalho.

“Tanto Schoen quanto Castor concordam que este impeachment é inconstitucional –um fato com o qual 45 senadores votaram de acordo na semana passada”, lê-se em comunicado emitido pelo gabinete de Trump.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos entregou, em 25 de janeiro, o 2º processo de impeachment de Trump. O julgamento no Senado está marcado para começar em 8 de fevereiro.

Trump é acusado de “incitar a insurreição” no protesto que culminou na invasão ao Capitólio por seus seguidores, em 6 de janeiro. A ação terminou com 5 mortos e interrompeu a votação no Senado, que confirmou a vitória de Joe Biden nas eleições.

Atualmente, o Senado conta com maioria democrata: 50 dos 100 senadores, mais a vice-presidente, Kamala Harris, que preside a Casa e tem o voto de minerva em caso de empate. Não é suficiente para a condenação de Trump. São necessários 2/3 dos votos na Casa (67 de 100 senadores) para que o impeachment seja aprovado.

Caso Trump seja condenado, há uma nova votação para determinar a inelegibilidade vitalícia do republicano. Neste caso, o requisito é de maioria simples (51 votos).