Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão contra motoristas de ônibus em Teresina

Eles estariam planejando danificar e queimar os veículos do sistema

Por Karine Rocha com informações da Polícia Civil,

A Polícia Civil do Piauí deu cumprimento a três mandados de busca e apreensão contra motoristas de ônibus, em Teresina, na manhã desta sexta-feira (05). A operação coordenada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizando (Greco) investiga suposta ameaça de incêndio a veículos do transporte coletivo. 

Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão contra motoristas de ônibus (Foto: Wilson Nanaia/Portal AZ)

As equipes cumpriram as ordens judiciais nos endereços dos condutores, que não tiveram os nomes revelados, nos bairros Angelim, Centro e Nova Brasília. As informações obtidas pela polícia indicavam que os funcionários planejavam danificar e queimar ônibus. 

"O procedimento policial aberto no Grupo de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil apura os crimes de dano, incêndio, arremessar objeto contra veículo de transporte público e associação criminosa", informou a polícia.

Segundo a Polícia Civil, três motoristas foram inquiridos e prestaram declarações. Com as diligências foram identificadas pessoas que quebraram vidros de ônibus nos últimos dias. 

Motoristas e cobradores em greve 

Os trabalhadores estão em greve desde o dia 8 de fevereiro. Alegando falta de pagamentos de sálarios e benefícios, a categoria permence com as atividades suspensas por tempo indeterminado. O secretário da previdência do Sintetro, Francisco Sousa, declarou que não há acordo com o Setut, uma vez que as empresas se resusam a pagar os remunerações.

"O que está dificultando é a assinatura da convenção coletiva dos trabalhadores, que estabelece os direitos dos trabalhadores. Ou seja, a gente tem o salário e nesse documento estabelece nossa jornada, dias de folga, data de pagamento. A convenção é uma cartilha que rege os direitos e deveres dos trabalhadores. Esse documento tem essa função primordial e eles se negam a assinar. Querem contratar trabalho por hora, não querem dar nossas folgas, não querem uma jornada estabelecida", frisou Francisco.

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