PF prende suspeito que usava perfil falso infantil para explorar crianças

Homem criava laços de confiança com vítimas em redes sociais e compartilhava material sexual infantojuvenil

Por Redação do Portal AZ, 13/12/2024 09:29

A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira (13), em Parnaíba, um homem suspeito de criar perfis falsos em redes sociais para enganar crianças e adolescentes. A operação, chamada Carcará 15, cumpriu um mandado de prisão temporária e dois de busca e apreensão.

Foto: Divulgação Abuso sexual infantil

Suspeito se passava por criança para abordar as vítimas em ambiente virtual e fez dezenas de vítimas

De acordo com as investigações, o suspeito se passava por uma criança nas redes sociais para estabelecer confiança com as vítimas. Ele enviava imagens de uma suposta criança nua e pedia às vítimas que retribuíssem com fotos íntimas, utilizando o material para armazenamento e compartilhamento ilegal.

A Polícia Federal informou que o homem poderá responder pelos crimes de produção, posse e compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, além de estupro de vulnerável. As investigações apontam que ele fez dezenas de vítimas, algumas ainda em processo de identificação.

Alerta aos pais

A PF destacou a importância de pais e responsáveis acompanharem a atividade das crianças no mundo virtual. Segundo o órgão, é essencial orientar os menores sobre os perigos online e manter uma supervisão ativa para evitar abordagens criminosas.

Em 2024, a Polícia Federal no Piauí já deflagrou mais de 20 operações de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, registrando um recorde de ações. O resultado reflete o fortalecimento das unidades de investigação e a capacitação contínua dos agentes no estado.

Sobre a Operação Carcará

Essa operação faz parte de uma série de ações contínuas no Piauí para reprimir crimes contra a dignidade sexual de menores. Além de identificar e responsabilizar os infratores, a Polícia Federal prioriza o resgate e a proteção das vítimas, oferecendo apoio para sua recuperação.

Fonte: Polícia Federal