Participação feminina na política: Necessidade de cotas para reduzir desigualdade
Senadora propõe cotas temporárias para mulheres na política visando equidade de gênero.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que está cotada como pré-candidata à Presidência do Senado, defendeu, em entrevista à CNN Brasil, a necessidade de implementar cotas para mulheres no Congresso Nacional. Ela argumentou que tais medidas são cruciais para diminuir a desigualdade de gênero na representação política, ressaltando a importância de ações afirmativas em prol da equidade.
Estratégias para Aumentar a Participação Feminina
Eliziane Gama revelou ter apresentado diversas propostas no Senado para ampliar a presença de mulheres na política. Entre as iniciativas destacam-se:
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- Projeto de resolução que garante ao menos uma mulher em todas as comissões do Senado;
- Proposta de candidatura obrigatória de uma mulher ao Senado em renovações de duas vagas;
- Projeto de lei que estabelece um mínimo de 30% de representação feminina nos mandatos.
A senadora enfatizou que as cotas são uma medida temporária, essencial para um determinado período histórico. Segundo ela, é preciso estabelecer critérios de obrigatoriedade para acelerar a conquista da igualdade de gênero na esfera política.
Equidade na Mesa Diretora
Gama também propôs a inclusão de mulheres na mesa diretora do Senado não apenas como suplentes, mas como titulares, a fim de garantir voz e voto efetivos. Para ela, é fundamental que as mulheres tenham papel de destaque nas decisões e no comando político.
A senadora concluiu ressaltando a urgência de mudanças na legislação brasileira para promover a igualdade de gênero na política. Ela citou dados do Instituto Patrícia Galvão indicando que, sem ações concretas, seriam necessários 100 anos para alcançar a paridade entre homens e mulheres no cenário político nacional.