Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE mostraram que pela primeira vez desde 2012, mais de 60% dos piauienses perceberam algum rendimento, o que se configurou como um recorde na série histórica da pesquisa.
Segundo apurou a PNAD Contínua, em 2023, no que se refere ao total de rendimento de todas as fontes obtidas pela população piauiense, verificou-se que 61,9% da população do estado percebeu algum rendimento.
Em 2012, no início da série histórica, o total de pessoas com rendimento era de 57,4% da população do estado.
Em 11 anos, houve um crescimento de 4,5 pontos percentuais.
Ainda assim, o indicador do Piauí, de 61,9%, ficou abaixo da média brasileira, que foi de 64,9%. Os estados com os menores indicadores foram: o Acre (51,5%) e o Amazonas (53%).
Rio Grande do Sul e Santa Catarina obtiveram as maiores proporções do rendimento de todas as fontes entre as unidades da federação, com 70,3% e 69.4%, respectivamente de sua população obtendo alguma espécie de rendimento.
No Brasil, em 2023, os rendimentos de todos os trabalhos eram percebidos por 46% da população, indicador superior em 8,8 pontos percentuais ao observado para o Piauí (37,2%).
Dentre as unidades da federação, as que apresentaram maior indicador foram Santa Catarina e Goiás, com 53,1% e 52%, respectivamente. Os menores indicadores foram os do Acre e do Maranhão, com 33,8% e 35,4%, respectivamente.