O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou que não há um prazo definido para o início da auditoria na Caixa de Previdência da Previ e na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). A decisão foi tomada em uma sessão plenária recente, sendo considerada uma medida de extrema urgência.
O ministro Walton Alencar Rodrigues expressou sérias preocupações com os resultados de 2024, destacando que o Plano 1 da Previ apresentou um "prejuízo" alarmante de cerca de R$ 14 bilhões. Essa situação levantou bandeiras vermelhas dentro do órgão de controle.
Flávio Bolsonaro, em um gesto irônico, utilizou um boné como forma de ridicularizar o prejuízo bilionário da Previ. Em suas redes sociais, o senador culpou o PT pela situação, ironizando a linguagem geralmente associada à esquerda.
Em resposta à aprovação da auditoria pelo TCU, a Previ afirmou que seus planos seguem equilibrados e não há risco de equacionamento. A gestão do fundo está sob investigação, mas a instituição garante estar em uma posição sólida.
A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) divulgou uma nota enfatizando a importância de analisar a rentabilidade dos fundos de pensão a longo prazo. Segundo a entidade, uma visão limitada a um período específico pode distorcer a percepção da solidez e governança do sistema de previdência complementar fechada.