Justiça mantém prisão temporária da blogueira Ana Azevedo

Blogueira foi presa na última quarta-feira (30) durante a Operação Faixa Rosa, que combate suspeitas de integrar uma facção criminosa em Teresina

A Justiça do Piauí decidiu manter a prisão temporária da influenciadora digital Ana Azevedo, detida na quart-feira (30) durante a Operação DRACO 210: Faixa Rosa, que teve como alvo mulheres suspeitas de integrar uma facção criminosa em Teresina. A decisão foi tomada pelo juiz Marcus Klinger, plantonista do Núcleo de Plantão Judiciário da capital, após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira.

Foto: Reprodução
Blogueira foi presa durante a Operação Faixa Rosa

Na audiência, o Ministério Público do Estado manifestou-se a favor da legalidade da prisão e pediu a continuidade da detenção da investigada. A defesa da blogueira, por sua vez, não contestou o mandado de prisão temporária, mas se posicionou contra a conversão da medida em prisão preventiva.

Além de manter a prisão temporária, o magistrado estabeleceu que, ao fim do prazo legal da detenção, Ana deverá cumprir uma série de medidas cautelares. Entre elas estão: comparecimento mensal ao juízo durante a investigação, proibição de se ausentar de Teresina sem autorização judicial, recolhimento domiciliar noturno das 22h às 6h e uso de tornozeleira eletrônica por seis meses.

As medidas se referem à investigação de crimes como posse ilegal de arma de fogo e receptação, apurados no âmbito da operação. O flagrante contra Ana Azevedo também foi homologado.

Conhecida nas redes sociais como “coreana”, a influenciadora foi presa no Residencial Dagmar Mazza, no bairro Santo Antônio, zona Sul da capital. Ao ser levada à delegacia, ela mandou um recado aos seus seguidores: “Um beijão a todos os meus seguidores. Daqui a pouco a gente volta e me aguardam”, disse.

A Operação DRACO 210 foi deflagrada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e cumpriu 34 mandados judiciais. Ao todo, 15 mulheres foram identificadas como suspeitas de participação em atividades criminosas ligadas a uma organização atuante no estado.

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