Veja locais de prova do concurso do MPU; INSS vai ressarcir vitimas
Provas serão aplicadas no próximo domingo em todas as capitais do país
Saiba como consultar os locais de prova do concurso do MPU

Os locais de aplicação das provas do concurso público do Ministério Público da União (MPU) no próximo domingo (4) já podem ser consultados no endereço eletrônico da Fundação Getulio Vargas (FGV), a banca examinadora do certame, com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do candidato.
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O comprovante de inscrição e/ou do pagamento da taxa de inscrição deverá ser mantido em poder do candidato e apresentado nos locais de realização das provas ou quando solicitado.
Dia do concurso
As provas objetiva e discursiva para os cargos/especialidades de analista e técnico do MPU serão realizadas em todas as capitais do país neste domingo.
Pela manhã, de 8h às 12h30, no horário oficial de Brasília, será a vez dos candidatos aos cargos de analista. Os candidatos das vagas de técnicos terão as provas aplicadas de 15h às 19h30, também no horário de Brasília.
Os portões de todas as unidades de aplicação serão fechados 30 minutos antes do início das provas, ou seja, às 7h30 no turno da manhã e às 14h30 no turno da tarde.
A FGV avisa, no edital do concurso, que é de responsabilidade exclusiva do candidato a identificação correta do local onde fará as provas e o comparecimento no horário determinado. Não será permitida a entrada de candidato após o fechamento dos portões.
Itens permitidos
O candidato deverá comparecer ao local designado para a realização das provas munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente; documento de identidade original; e o comprovante de inscrição.
Serão considerados documentos de identidade:
· carteiras expedidas pelas secretarias de segurança pública, institutos de identificação, comandos militares, corpos de bombeiros militares;
· Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
· carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional (ordens, conselhos etc.);
· carteiras funcionais expedidas por órgão público que, por lei federal, valham como identidade;
· passaporte brasileiro;
· certificado de reservista;
· carteira de trabalho.
Somente serão aceitos documentos originais e com foto. Não serão aceitos como documentos de identidade: certidões de nascimento, CPF, títulos eleitorais, carteiras de estudante, carteiras funcionais sem valor de identidade, identidade infantil, nem documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou danificados. Também não será aceita cópia do documento de identidade, ainda que autenticada, nem protocolo do documento.
Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar o documento de identidade original por perda, roubo ou furto, deverá apresentar documento que ateste o registro da ocorrência em órgão policial, expedido, no máximo, 30 dias antes. O candidato será submetido à identificação especial, compreendendo coleta de dados, de assinaturas e de impressão digital em formulário próprio.
Objetos não permitidos
A FGV recomenda que o candidato não leve nenhum dos seguintes objetos para sala onde fará as provas, sob pena de ser eliminado do concurso:
· aparelhos eletrônicos: celulares, tablets, relógios, fones de ouvido, calculadoras;
· materiais de escrita: lápis, lapiseira, borracha, marca-texto;
· acessórios: chapéus, bonés, gorros, óculos escuros, protetor auricular;
· recipientes não transparentes: garrafas de água, embalagens de alimentos;
· armas brancas: facas, tesouras, canivetes.
Caso os candidatos portem algum destes objetivos, ao ingressar na sala de aplicação de provas, deverão recolher todos os equipamentos eletrônicos e/ou materiais não permitidos em envelope porta-objetos não reutilizável, fornecido pelo fiscal de aplicação. Esse envelope deverá permanecer lacrado durante toda a realização das provas e somente poderá ser aberto após o candidato deixar o local de provas.
No domingo, os candidatos serão submetidos, durante o concurso, ao sistema de detecção de metais quando ingressarem ou saírem das salas de aplicação das provas e dos sanitários.
Em caso de ser constatado, a qualquer tempo, que o candidato usou objetos ou processos ilícitos, suas provas serão anuladas e o candidato será eliminado do processo seletivo.
Concurso
O concurso do Ministério Público da União disponibiliza 172 vagas para os cargos de técnico e analista, observado o prazo de validade de 2 anos do certame. Do total de vagas, 10% serão reservadas para candidatos indígenas, quilombolas, ciganos e de povos/comunidades tradicionais. E para os candidatos autodeclarados negros (pretos e pardos) serão reservados 20% das vagas.
A remuneração inicial para o cargo de técnico é de R$ 8.529,65 e a de analista é de R$13.994,78, sendo a jornada de trabalho de 40 horas semanais para ambos os casos.
De acordo com o edital do concurso, os candidatos aprovados e classificados no concurso poderão ser nomeados em qualquer unidade (procuradoria, promotoria ou escritório de representação) do MPU dentro da unidade federativa de vaga para a qual concorrem.
Informações sobre o concurso público para o Ministério Público da União podem ser obtidas pelo telefone 0800 2834628 e pelo e-mail [email protected] .
INSS prepara plano para ressarcir aposentados vítimas de fraude

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está elaborando uma proposta de Plano de Ressarcimento Excepcional para os aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos não autorizados por entidades associativas. A medida foi discutida em reunião na tarde desta sexta-feira (2), conduzida pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e que contou com a presença do novo presidente do INSS.
"A proposta está em fase final de elaboração e, tão logo seja concluída, será submetida no início da próxima semana à Casa Civil da Presidência da República, para posterior apresentação ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública da União", informou a AGU, em nota.
A pasta instituiu um Grupo Especial, com suporte da Dataprev e do próprio INSS, para resolver a situação causada a milhões de aposentados e pensionistas. A devolução dos recursos cobrados indevidamente foi uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abordou o tema em seu mais recente pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.
O novo presidente do INSS afirmou, durante a reunião, que vai determinar a abertura Procedimentos Administrativos de Responsabilização de Pessoas Jurídicas (PAR), com base na Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), em desfavor das entidades investigadas com indícios de pagamento de propina a agentes públicos, bem como as entidades classificadas na investigação como de fachada.
Da parte da AGU, Jorge Messias determinou, segundo o que foi informado, a instauração de procedimentos preparatórios para ajuizamento de ações de improbidade administrativa.
"Os denominados Procedimentos de Instrução Prévia (PIP) investigarão as condutas dos agentes públicos e das pessoas jurídicas objeto de apuração na Operação Sem Desconto com vistas à plena responsabilização administrativa dos envolvidos", disse a pasta.
Ministro pede demissão
Também nesta sexta, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, acertou sua saída do cargo, após se reunir com Lula, no Palácio do Planalto, em Brasília. Em seu lugar, o Planalto anunciou ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da pasta, indicado pelo PDT, que é presidido pelo próprio Lupi.
A troca no comando do Ministério da Previdência ocorre uma semana após a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagrarem uma operação conjunta que apura um suposto esquema de descontos não autorizados.
A investigação aponta que as irregularidades começaram em 2019, durante a gestão de Jair Bolsonaro, e prosseguiram nos últimos anos.
Mudanças no INSS
O caso já havia resultado na exoneração do então presidente do Instituto, Alessandro Stefanutto, e no afastamento de quatro dirigentes da autarquia e de um policial federal lotado em São Paulo.
Deputados de oposição protocolaram, na última quarta-feira (30), um requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os sindicatos envolvidos na fraude do INSS.
A PF informou ter reunido indícios da existência de irregularidades em parte dos cerca de R$ 6,3 bilhões que a cobrança das mensalidades associativas movimentou apenas entre 2019 e 2024. Nos dias seguintes, a CGU e o próprio INSS tornaram públicos os resultados de auditorias realizadas desde 2023, que também apontavam inconsistências e problemas relacionados ao tema.
Fonte: Agência Brasil