Seleção feminina derrota Japão; TRE Des Sebastião analisa vereadora
Dudinha atacante do São Paulo, de 19 anos, marca duas vezes no primeiro tempo
Dudinha brilha e seleção feminina derrota Japão no frio paulistano

A fria noite paulistana desta sexta-feira (30) não será esquecida tão cedo por Dudinha. Estreante como titular da seleção feminina de futebol, a atacante de 19 anos comandou a vitória brasileira para cima do Japão, por 3 a 1, em amistoso disputado na Neo Química Arena que serve de preparação para a Copa América, que será disputada em julho no Equador.
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Foi a sexta vitória do Brasil sobre as japonesas em 16 jogos. São três empates e sete triunfos da seleção asiática, campeã mundial em 2011 e atualmente em quinto lugar no ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa). As brasileiras - que ocupam a oitava posição do ranking - terão a oportunidade de igualar o histórico na próxima segunda-feira (2), a partir das 20h (horário de Brasília), em novo amistoso, desta vez no Estádio Cicero de Souza Marques, em Bragança Paulista (SP).
Das 11 titulares escaladas pelo técnico Arthur Elias, cinco disputam o Campeonato Brasileiro Feminino, que tem transmissão ao vivo da TV Brasil: a lateral Fê Palermo (Palmeiras), as zagueiras Isa Haas (Cruzeiro) e Mariza (Corinthians), a meia Duda Sampaio (Corinthians) e Dudinha (São Paulo).
A primeira grande chance brasileira foi justamente com a jovem atacante de 19 anos. Aos dez minutos, Dudinha aproveitou o erro na saída de bola das japonesas e invadiu a área pela direita. A jogadora do São Paulo tentou driblar a zagueira Moeka Minami, que acertou o pé da atacante e a derrubou. A arbitragem nada marcou e as japonesas responderam rápido, com a atacante Mina Tanaka recebendo nas costas das zagueiras, driblando a goleira Lorena e mandando para as redes.
O lance em Dudinha, porém, teve revisão da arbitragem de vídeo (VAR), que viu o toque de Minami no pé da brasileira. O gol foi anulado e a penalidade máxima acabou marcada. No entanto, a atacante Kerolin cobrou para fora, à esquerda da meta.
O Brasil manteve a marcação no campo adversário, pressionando a saída de bola das japonesas. Aos 26 minutos, um desarme de Angelina, quase no meio-campo, deu início ao primeiro gol (válido) da noite. A volante lançou Dudinha na diagonal, do meio para a direita. A atacante escapou do carrinho de Minami e, ao entrar na área, bateu no ângulo da goleira Ayaka Yamashita. Um golaço, o primeiro pela seleção principal.
Aos 41, a estrela da são-paulina brilhou novamente. Em novo contra-ataque brasileiro, agora pela direita, Dudinha recebeu de Kerolin e chutou da entrada da área. A goleira deu rebote e a própria atacante apareceu na pequena área para concluir às redes.
O Japão, que praticamente não incomodou o Brasil no primeiro tempo, assustou no começo da etapa final, com um chute da meia Aoba Fuijno, da intermediária, aos três minutos, que parou no travessão. A resposta brasileira veio com outro gol. Aos nove, Kerolin recebeu na área, pela esquerda, da também atacante Gio Garbelini e finalizou na saída de Yamashita.
As asiáticas tiveram a chance de diminuir o prejuízo aos 19 minutos, em pênalti cometido pela atacante Luany, que escorregou ao tentar desarmar a zagueira Hiraku Kitagawa na área brasileira e acabou tocando a bola com o braço. A cobrança da meia Fuka Nagano, porém, foi fraca, no canto direito. Atenta, Lorena defendeu.
Aos 20 minutos, os cerca de 33 mil torcedores presentes na Neo Química Arena iniciaram o coro pedindo Marta. A craque da seleção feminina, que não era convocada desde a conquista da medalha de prata na Olimpíada de Paris, na França, iniciou a partida no banco. Três minutos depois, lá estava a camisa 10 pronta para entrar no lugar de Kerolin e recebendo - com surpresa - a braçadeira de capitã das mãos de Angelina.
As alterações, nos dois lados, diminuíram o ritmo da partida. Já no fim, aos 43 minutos, a meia Yuka Momiki recuperou a bola para o Japão e lançou a atacante Kiko Seike, que, frente a frente com Lorena, venceu a goleira brasileira e diminuiu o prejuízo das visitantes. Nada, porém, que estragasse a festa verde e amarela em São Paulo.
Presidente do TRE analisa próximos passos da vereadora Tatiana Medeiros

Após quase dois meses de prisão da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Sebastião Ribeiro Martins, analisou o cenário atual do processo da parlamentar. De acordo com o magistrado, o pedido de Habeas Corpus, negado pelo Tribunal Superior Eleitoral, já retornou ao TRE.
Nesta semana a defesa da vereadora Tatiana Medeiros solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) a concessão de prisão domiciliar ou a transferência urgente para uma clínica psiquiátrica particular. A parlamentar está presa desde abril, acusada de envolvimento com facção criminosa, compra de votos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Na próxima semana o suplente de Tatiana Medeiros, Leônidas Jr (PSB), deverá ser convocado para ocupar a cadeira na Câmara Municipal de Teresina.
Sebastião Martins analisou o cenário.
“Com relação ao processo do habeas corpus no TSE, já retornou ao TRE Piauí, vai dar andamento, pelo relator, vai ouvir informações da juíza eleitoral, em seguida o procurador e será julgado o mérito salvo se a defesa desistir deste habeas corpus, porque já está tramitando uma ação criminal perante a zona 98, uma ação criminal contra a vereadora, com a denúncia já recebida perante, como disse, a zona 98”, afirmou.
O magistrado esclareceu ainda que uma nova magistrada avaliará o processo da parlamentar.
“Exatamente, o habeas corpus já retornou, já pegou no tribunal e o tribunal, a corte eleitoral vai apreciar o método desse habeas corpus. Mas, como eu disse, a defesa pode desistir desse primeiro habeas corpus e ingressar com o novo. Já que tem nova decisão lá perante a juíza doutora Gláucia Macedo”, concluiu.
Conta de luz terá bandeira vermelha em junho, anuncia Aneel

A bandeira tarifária das contas de energia passará para vermelha, no patamar 1, no mês de junho, anunciou nesta sexta-feira (30) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, os consumidores terão custo extra de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
"Diante do cenário de afluências abaixo da média em todo o país indicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), projeta-se uma redução da geração hidrelétrica em relação ao mês anterior, com um aumento nos custos de geração devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas", esclarece a Aneel.
Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela, em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano, e as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país.
Bandeiras
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta de energia sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Na bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A bandeira vermelha tem dois patamares. No primeiro, a tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora kWh consumido. No patamar dois, o valor passa para R$ 7,877 para cada 100 quilowatt-hora kWh consumido.
Fonte: Agência Brasil / TRE-PI