BC suspende instituições financeiras do Pix; SUS implante
Suspensão por 60 dias tem objetivo de proteger integridade do sistema
Banco Central suspende mais três instituições financeiras do Pix

O Banco Central (BC) suspendeu cautelarmente do Pix mais três instituições financeiras suspeitas de ter recebido recursos desviados no ataque cibernético contra a provedora de serviços tecnológicos C&M Software.
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A medida preventiva é contra a Voluti Gestão Financeira, a Brasil Cash e a S3 Bank. Já haviam sido desconectadas do sistema a Transfeera, a Soffy e a Nuoro Pay.
O BC vai apurar se as seis empresas têm relação com o ataque que desviou recursos de contas que os bancos mantêm como reserva na autoridade monetária.
Com duração de 60 dias, a suspensão é prevista pelo Artigo 95-A da Resolução 30 do Banco Central, de outubro de 2020, que regulamentou o Pix.
Pela resolução, o BC pode “suspender cautelarmente, a qualquer tempo, a participação no Pix do participante cuja conduta esteja colocando em risco o regular funcionamento do arranjo de pagamentos”.
Posicionamento
Sociedade de capital fechado autorizada pelo Banco Central, a Transfeera confirmou que a funcionalidade do Pix foi suspensa. No entanto, a companhia, que atua na gestão financeira de empresas, ressaltou que os demais serviços oferecidos continuam a funcionar normalmente.
“Nossa instituição, tampouco nossos clientes, foram afetados pelo incidente noticiado no início da semana e estamos colaborando com as autoridades para liberação da funcionalidade de pagamento instantâneo”, destacou a companhia em nota.
A Soffy e a Nuoro Pay são fintechs (empresas financeiras digitais) que não são autorizadas pelo BC a fazer parte do Pix, mas participam do sistema instantâneo de transferências em parcerias com outras instituições financeiras.
Nenhuma das duas empresas se manifestou até a publicação desta reportagem. Voluti Gestão Financeira, Brasil Cash e S3 Bank foram contactadas pela TV Brasil, mas também não se manifestaram sobre a suspensão.
Justificativa
Segundo o Banco Central, a suspensão das instituições do Pix tem como objetivo proteger a integridade do sistema de pagamentos e garantir a segurança do arranjo, até que as investigações sobre o desvio de recursos do sistema financeiro sejam concluídas.
Entenda
Na noite de terça-feira (1º), um ataque cibernético nos sistemas da empresa C&M Software, que presta serviços tecnológicos a instituições financeiras, resultou no desvio de recursos de contas reservas que os bancos mantêm no BC para cumprirem exigências legais. O dinheiro foi transferido por Pix e convertido em criptomoedas.
Embora não opere transações financeiras, a C&M conecta várias instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), operado pelo Banco Central.
Na quinta-feira (3), o BC autorizou a empresa alvo do ataque a retomar as operações Pix.
A Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Banco Central investigam o caso. Em comunicado na página da companhia na internet, a C&M informou que nenhum dado de cliente foi vazado.
Nesta sexta-feira (4), a Polícia Civil de São Paulo prendeu um funcionário da C&M que recebeu R$ 15 mil para dar aos criminosos acesso aos sistemas da empresa.
O suspeito confessou ter fornecido a senha de acesso R$ 5 mil e ter recebido mais R$ 10 mil para criar um sistema de acesso aos hackers.
SUS oferecerá implante contraceptivo a todas as mulheres em idade fértil

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer o implante contraceptivo subdérmico (embaixo da pele) para todas as mulheres em idade fértil com até 49 anos. A informação foi divulgada na última quinta-feira (3) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que ressaltou que a medida faz parte estratégia da rede pública de saúde para ampliar o acesso a métodos contraceptivos de longa duração.
Segundo Padilha, o medicamento estará disponível a partir do segundo semestre deste ano.
“A nossa meta é distribuir 1,8 milhão de implantes até 2026, com 500 mil já previstos para este ano. O investimento será de R$ 245 milhões, uma medida importante para garantir que mais mulheres tenham acesso a uma forma de contracepção segura e eficaz”, afirmou Padilha.
Atualmente, o SUS já oferece o Implanon a um grupo restrito de mulheres, como aquelas que vivem com HIV/AIDS, mulheres privadas de liberdade, trabalhadoras do sexo e pacientes em tratamento para tuberculose que utilizam aminoglicosídeos. Com a nova inclusão, o governo federal pretende expandir o acesso ao método, que é considerado uma opção eficaz e de baixo custo a longo prazo.
No mercado privado, o Implanon pode custar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, o que torna o custo do método inacessível para muitas mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) aprovou na quarta-feira (28) a inclusão do implante contraceptivo subdérmico no SUS.
O processo para a efetivação da incorporação será formalizado por meio de uma portaria, que será publicada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias. Após a publicação, o Ministério terá um prazo de 180 dias para concluir a implementação, o que inclui a atualização das diretrizes clínicas, a capacitação dos profissionais de saúde, a aquisição e a distribuição dos implantes.
O que é o Implanon?
O Implanon é um pequeno implante contraceptivo com 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro inserido sob a pele do braço. O dispositivo libera de maneira contínua 68 mg de etonogestrel, um hormônio que impede a ovulação e altera as condições do colo do útero, dificultando a passagem dos espermatozoides e, assim, prevenindo a gravidez.
Com eficácia superior a 99%, o Implanon é uma opção de contracepção de longa duração, podendo permanecer no organismo por até três anos. Além disso, seu uso contínuo e discreto oferece comodidade e menor chance de esquecimento em relação a outros métodos, como a pílula anticoncepcional.
Vale lembrar que o implante é indicado para a prevenção da gravidez, mas não previne contra Infecções Sexualmente Transmitidas, como HIV, sífilis e hepatite B. Para isso, o preservativo ainda é o método recomendado.
Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 6,5 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.884 da Mega-Sena, realizado neste sábado (5). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 28 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 05 - 31- 34 - 37 - 52 - 56
87 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ R$ 26.769,73 cada
3.427 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ R$ 970,84 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira (8), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.
A partir da próxima quarta-feira (9), as apostas da Mega-Sena passarão a custar R$ 6. Segundo a Caixa, a atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais.
Fonte: Sbtnews / Agência Brasil