Com história de superação, cantora piauiense Pâmela Lima participa do programa Hora do Faro
O programa será exibido neste domingo (21), na RecordTV
O mundo da música não é fácil, muitos artistas lutam por anos por reconhecimento e oportunidades na carreira. Com a piauiense Pâmela Lima não foi diferente e, através de muito esforço, aos 18 anos de idade e com oito anos na estrada, ela participará neste domingo (21), do programa ‘Hora do Faro’, na RecordTV para falar sobre sua trajetória.
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Piauiense participará do programa do Rodrigo Faro (Foto: Divulgação)
A atração contará a história de superação e o início da carreira musical de Pâmela Lima. Em entrevista ao Portal AZ, a artista revelou detalhes de sua participação no programa e os desafios em cantar no Piauí.
Pâmela Lima na sede da RecordTV em São Paulo (Foto: arquivo pessoal)
“O convite para participar do programa surgiu de surpresa, não esperava que fosse tão rápido. Eu já tinha mandado carta pra eles há muito tempo. E felizmente eles entraram em contato comigo e vieram para Teresina. Só que eu não sabia que toda equipe do programa viria também. Contei minha história para eles e daí surgiu a oportunidade de participar do programa. Aceitei na hora”, diz.
A equipe do programa com Pâmela Lima em Teresina (Foto: arquivo pessoal)
Pâmela relata que participar do ‘Hora do Faro’ foi um sonho realizado. A piauiense explica que não pode revelar muitos detalhes de sua participação, mas garante que será emocionante.
Repórter veio até Teresina para conhecer a história da cantora piauiense (Foto: arquivo pessoal)
O programa será exibido neste domingo (21), a partir das 15h30, na RecordTV.
O início na música
A carreira de Pâmela começou muito cedo, a inspiração para a música surgiu dentro de casa ouvindo grandes bandas renomadas e o principal de tudo: o apoio dos pais.
A paixão pela sanfona é o diferencial na carreira de Pâmela Lima (Foto: Divulgação)
“A inspiração para a música veio dos meus pais. O meu pai era tecladista quando era mais novo e minha mãe cantava. Comecei no mundo da música aos seis anos de idade. O primeiro instrumento que aprendi foi o teclado, no qual eu passei boa parte da minha carreira tocando. Fiz apresentações em escolas, para amigos e familiares. Logo pedi para aprender o piano, depois passei para o violão”, explica.
Pâmela conta ainda que sempre foi esforçada e que aos 13 anos já tinha começado a realizar shows em bares. Aos 15 anos ela já cobrava cachê, pouco, segundo ela, mas já era importante.
Pâmela Lima durante ensaio fotográfico (Foto: Divulgação)
“Depois que comecei a fazer shows não parei mais. Todos os lugares que me chamavam, eu estava presente. Hoje estou com 18 anos, já sou uma cantora profissional, já tenho banda, faço shows em Teresina e em outros municípios. Todo esse processo e transição foi importante pra mim”, disse.
Novidades para 2019
Pâmela Lima já conta com um CD autoral de oito faixas. A cantora revela a reportagem que ainda neste ano pretende lançar um DVD só com canções autorais.
“Estamos planejando ainda, quero que seja perfeito e isso requer tempo e organização. Quero um DVD com minhas músicas autorais e quem sabe com algumas participações especiais. Também pretendo lançar um clipe musical, ou seja, muitas novidades. Estou ansiosa, mas confiante que será demais”, garante.
O conselho para quem está começando
Assim como aconteceu com a Pâmela, todo começo para a carreira de músicos e bandas é complicado, mas segundo ela, o segredo é não desistir e acreditar em Deus acima de tudo.
'Não desistir', é o conselho que Pâmela deixa para os artistas que estão começando (Foto: Divulgação)
“É ter muita fé, garra, acreditar em Deus e ir em busca dos sonhos. Tem que acreditar. Tudo é no tempo de Deus, ele já tem tudo escrito. Aqui no Piauí é persistir, aqui você leva um sim ou não, então é ter maturidade pra não baixar cabeça no primeiro não”, diz.
Pâmela afirma que a vida do músico no Piauí é difícil, principalmente pela desvalorização dos artistas locais.
“Aqui em Teresina as coisas são complicadas em questão de música por conta da desvalorização do artista no Piauí. O cachê, locais e algumas casas de shows você tem porta livre pra entrar, outras não. E isso entristecem a gente [músicos] e acontece sempre. A gente precisava de mais apoio, do nordeste, das casas de shows que as vezes não dão oportunidade para mostrar o trabalho ou pagar o valor que a gente merece. Precisamos valorizar o que é nosso, a música piauiense”, finaliza.