Relação de Barganha ou Confiança?
Quem venceu a eleição do Senado?
Qual a etimologia da palavra confiança? De acordo com informações públicas a confiança é uma característica da personalidade e pode ser entendida como acreditar, estar seguro ou ter certeza sobre algo, ou em alguém. A confiança, então, seria a hipótese que formulamos sobre o comportamento futuro de algo ou alguém, e que não depende de nós. Confiar em algo ou alguém e não ser correspondido causa tristeza e decepção? Causa SIM apesar de que isto anda tão comum que muitas pessoas proliferam a seguinte frase: não confio mais em ninguém. Isso é preocupante, pois confiança gera/ocasiona mais confiança.
A confiança também pode estar associada quando se acredita que alguém agirá da forma que esperamos. É, inclusive, considerada uma das características mais importantes para manter relações saudáveis, sejam as afetivas, as profissionais, de amizades, as familiares, as sociais ou outras. A confiança no outro também pode estar ligada a liberdade que temos com a outra pessoa. Por exemplo, quando quer contar algo importante da sua vida a alguém, provavelmente contará apenas para as pessoas em quem confia e que sabe o que essa pessoa fará com a informação. Qual o sentido deste Artigo? A relação que se estabelecerá com o novo congresso é de confiança ou de barganha? Neste momento muitos estão a indagar. A confiança é diferente da barganha? O que é o poder de barganha?
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Poder de barganha significa o poder de troca; permuta. Barganhar é o ato de trocar, de forma fraudulenta ou não um objeto por outro; é a força de uma pessoa ou grupo ao discutir preços, colocando pressão e exigindo, por exemplo, maior qualidade em menor preço.Barganha tem origem na palavra inglesa bargain, que representa o verbo barganhar em português.Em sentido figurado, barganha pode ser sinônimo de trapaça, porque pode representar uma transação fraudulenta.No livro a República o filósofo grego Platão enfatiza a razão do interesse coletivo sobrepor-se ao individual. Quando um Senador ou Deputado é eleito o mesmo deve representar os interesses dos seus eleitores e da nação e não meramente os seus reais interesses. Veja alguns trechos do livro “A República”, de Platão.
Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar à cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas. Estamos vendo. Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio. A sociedade é uma mera caverna?
Citaram corretamente os gregos? Quem venceu a eleição do Senado? Confiança ou a barganha política? O ter, o poder e o prazer são o que realmente importa? Deus ver tudo!