A intensa vida intelectual
Por Josenildo Melo
É uma vida dedicada ao intelecto. Uma vida dedicada ao Mundo dos Livros. É uma vida dedicada ao uso da razão. É uma vida que não tem espaço pra sentimentos e muito menos sentimentalismo. É uma vida pragmática. O que é mesmo o pragmatismo? O pragmatismo é um pensamento filosófico criado, no fim do século XIX, pelo filósofo americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), pelo psicólogo William James (1844-1910) e pelo jurista Oliver Wendell Holmes Jr (1841-1935). Ser partidário do pragmatismo é ser prático, ser pragmático, ser realista. Aquele que não faz rodeio, que tem seus objetivos bem definidos, que considera o valor prático como critério da verdade. Ser pragmático é ter seus objetivos bem definidos. Consiste em fugir do improviso, é se basear no conceito de que as ideias e atos só são verdadeiros se servirem para a solução imediata de seus problemas.Aprendemos tudo isso com os Jesuítas. Depois de 51 anos de idade estamos aprofundando muito mais!
Nos dias de hoje tudo começa bem cedinho. 3 horas da manhã espaço pra oração. Das 4 as 6 horas; duas horas de uma boa leitura espiritual. 6 horas e 10 minutos começa uma boa caminhada que vai até as 7 horas da manhã. Depois daí somente Cristo Jesus sabe o que faremos (certo mesmo é que é algo que constrói o pensamento) e vai até as 13 horas. Das 15 as 19 horas mais atividades que elevam a qualidade de vida e o intelecto. Outro grande segredo Jesuíta: dormir cedo e acordar bem cedinho. O que ouve de músicas? Imagina? Lógico; a boa música clássica. Quantos livros em média por mês e quantos por ano? Por mês de 10 a 12. Por ano cerca de 150 livros. “O grande inimigo do saber é a indolência; é a preguiça original que detesta o esforço, que gosta de envolver-se caprichosamente nisto ou naquilo (sempre inventando algo pra não rezar, estudar ou trabalhar). E logo todos retornam a um automatismo negligente, considerando um movimento vigoroso e contínuo, um verdadeiro martírio o ato de rezar, estudar ou trabalhar. Talvez seja mesmo um martírio, dada nossa constituição; mas devemos estar preparados para esse martírio ou renunciar ao estudo, pois o que se pode fazer sem uma energia vital? Tu, ó Deus, vendes todos os bens aos homens às custas do esforço, por isso continuaremos cada vez mais dedicados” – Escreveu Leonardo Da Vinci em suas preciosas anotações!
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A riqueza espiritual e material dos Norte Americanos e Ingleses advém do esforço contínuo. E a solidão? Com quem conversar em um mundo onde um texto de trinta linhas requer tremendo esforço pra ser lido e degustado? Certo mesmo é que depois de alguns cursos na área de humanas agora estamos mergulhados na área de saúde. Qual a razão? O sentido da vida é servir e quanto mais preparados estarmos; melhor! Vida intelectual prazer melhor não há já dizia Agostinho de Hipona. Os americanos e ingleses falam abertamente sobre isso. Que bom! Que legal!