O problema não é vocações?
Santo Antão: aprendeu o que precisava para ser santo e atendeu seu chamado!
Não. Não é. A questão são os preferidos. Existem inúmeros Antonios por aí. Ontem mesmo foi dia de um deles. Santo Antão. No mundo de hoje existem muitas pessoas vivendo como Antonio; só que de uma forma muito mais moderna. Você é um deles? Quem sabe. O Antão de hoje acorda às 4 da manhã e faz sua primeira oração. Depois de rezar por duas horas faz sua boa caminhada. Pontualmente as sete (7) vão à Igreja pra Santa Missa. Depois de uma pausa às 9 da manhã está envolto e cercado de inúmeros livros não somente pra ler, mas estudar. 12 horas faz orações novamente. Das 13 as 15 dormem bem e às 16 horas já esta pronto pra 3 horas de trabalho manual. Às 20 horas reza novamente e não dorme mas mergulha novamente no trabalho intelectual e somente por volta das 22 horas descansa um pouco. Quatro da matina do outro dia começa a jornada. Existem inúmeros Antonios por aí. E gente muito boa. De verdade!
E como vivem os antigos Antãos no Mundo Eclesial? Tem streaming. Tem passeios. Tem vídeos games modernos. Tem um localizado no Estado do Paraná que vende muitos CDs e DVDs que dispõe pra sua comunidade é de uma locadora de filmes e filmes mundanos. Esse negócio de filmes religiosos é apenas quando chegam visitas e pra disfarçar colocam filmes religiosos. E os seminários do Clero Diocesano? Chegue bem cedinho e faça uma visita surpresa e verás o tocar somente de músicas mundanas. Certa vez indagamos um reitor sobre a possibilidade de educar os seminaristas pra escuta da música clássica e erudita; eis a resposta: já tentamos mas hoje em dia eles fazem ouvido de mercador e fazem é o que querem. Reitores não possuem mais autoridade. Caramba é assim que anda a formação na maioria dos Seminários. Tá vendo! Se alguém tenta reclamar ou fazer criticas respondem: Todos precisam respirar; ninguém agüenta todo o dia o mesmo blá,blá,blá religioso. Não estão nem aí pro POVO.
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O problema da Igreja nunca foi santas vocações. Meu nobre escritor me diga quem foi Santo Antão. Já que ninguém mais fala vamos lá. Opa, meu nobre pároco ontem na Missa lembrou-se de Santo Antão (mas esse é um Padre de Verdade) temos a honra de tê-lo em nossa Paróquia. Pai do monaquismo cristão, Santo Antão nasceu no Egito em 251. Com apenas 20 anos, Santo Antão havia perdido os pais; ficou órfão com muitos bens materiais, mas o maior bem que os pais lhe deixaram foi uma educação cristã. Ao entrar numa Igreja, ele ouviu a proclamação da Palavra e se colocou no lugar daquele jovem rico, o qual Cristo chamava para deixar tudo e segui-Lo na radicalidade. Antão vendeu parte de seus bens, garantiu a formação de sua irmã, a qual entrou para uma vida religiosa. Enfim, Santo Antão foi, passo a passo, buscando a vontade do Senhor. Antão deparou-se com outra palavra de Deus em sua vida: “Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã. O dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado” (Mt 6,34). O Espírito Santo o iluminou e ele abandonou todas as coisas para viver como eremita. É isso que salva a Igreja de Cristo!