Ninguém tem controle completo?

Por Josenildo Melo

​Ninguém. É da natureza humana. Nem a pessoa mais prevenida do mundo consegue ter controle completo de tudo e de todos. A dependência tecnológica está adoecendo as pessoas. Você já amanheceu com a sensação de que tudo está fugindo ao seu controle? Pois veja a forma que a Revista Veja abre a semana em seu site: O derretimento do prestígio de Lula entre duas eleições municipais. Segundo Daniel Pereira em 2008, presidente tinha uma aprovação de 64% e era um cabo eleitoral cobiçado por toda sorte de candidatos a prefeito, um quadro bem diferente do atual. Diz mais a matéria: hoje o quadro é diferente. Em 2020, ainda como reflexo da Operação Lava Jato, da recessão econômica legada por Dilma e da ascensão ao poder de Jair Bolsonaro, o PT elegeu apenas 182 prefeituras e não conquistou nenhuma capital. 

​O que vai acontecer em 2024? A mais recente pesquisa Data Folha mostrou que 35% dos entrevistados avaliam seu governo como ótimo ou bom, quase 30 (trinta) pontos a menos do que em setembro de 2008. Já a taxa de reprovação e de 33%%, 25 pontos a mais do que a registrada no levantamento de 2008. Leia a matéria. Vale àpena. E o mais interessante é a coragem do veículo em puxar matéria de capa do site da Revista. Tá vendo, ninguém tem controle completo de tudo. É que nem as pessoas obcecadas por tecnologia. Tem alguns que possuem três ou mais computadores e notebooks de ponta e acredita que jamais ficará sem acesso. E o que acontece? De repente todos os seus computadores param de funcionar. E a pessoa se indaga: Caramba tenho vários justamente pra não ficar na mão e hoje nada funciona? Eis a realidade. J R Guzzo (brilhante jornalista dia desses escreveu um excelente artigo) sobre a finitude.

​Tudo, tudo passa. Os mais pobres materialmente que não se assustam com mais nada nesta vida diante das aflições das patricinhas e patricinhos que se desesperam ao simples fato de em determinado momento ficar sem conexões logo indaga: tudo, tudo passa. “Tudo na vida é passageiro menos o cobrador e o motorista”. Os pobres materialmente possuem um estilo de viver a vida. Sofrem tanto que já não se assustam com nada. Enquanto isso os abastardos materialmente se desesperam por qualquer coisa. Tudo é finito diz a sagrada escritura. Tudo passa. Ninguém é eterno. E somente são grandes os sábios que formam substitutos. Mestres sempre formam discípulos. Insanos e tiranos não possuem discípulos, mas sim bajuladores. A eleição 2024 fugirá a toda lógica de investimento traçada. E ficará o legado de que o dinheiro não resolve tudo. Ninguém tem controle completo de tudo. Somente Jesus Cristo, Deus; é poderoso!

​  Puxa em pleno início de semana um artigo desses? É a vida. A realidade não é brincadeira. É somente em Deus que devemos buscar toda e qualquer segurança. Eita mistura de política e religião? Nobre leitor quem confia em estatismo e não em suas próprias ações pautadas por Deus é um infeliz. Humildade significa reconhecer seus limites humanos. Não pautamos aqui que depois das olimpíadas a imprensa começaria o seu “levante”? Imprensa não tem dono. Imprensa não tem preferência. Imprensa tem clientes. E “quando as fontes” começam a secar todo mundo sai de perto. Eis o Brasil!

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