Jornalismo político e reflexão filosófica
Por Josenildo Melo
A banalidade do mal se espalha. Impressionante as reações perante fatos e acontecimentos. Tudo quase sempre parece não chocar mais a sociedade. Nestes momentos bons livros são o elixir da vida. Já ouviu falar sobre Eichmann em Jerusalém? Livro de Hannah Arendt – um relato sobre a banalidade do mal. Seqüestrado num subúrbio de Buenos Aires por um comando israelense, Adolf Eichmann é levado para Jerusalém. Para o que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois de Nuremberg. Mas o curso do processo produz um efeito discrepante: no lugar do monstro impenitente por que todos esperavam, vê-se um funcionário mediano, um arrivista medíocre, incapaz de refletir sobre seus atos ou de fugir aos clichês burocráticos. É justamente aí que o olhar lúcido de Hannah descobre o “coração das trevas”, a ameaça maior às sociedades democráticas: a confluência de capacidade destrutiva e burocratização da vida pública, expressa no famoso conceito de “banalidade do mal”. Numa mescla brilhante de jornalismo político e reflexão filosófica, Arendt toca em todos os temas que vêm à baila sempre que um novo morticínio vem abalar os lugares comuns da política e da diplomacia. “Brilhante e perturbador” diz Stephen Spender do The New Review of books. O meio produz e corrompe? A culpa é de quem?
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Ainda existe consciência? E vergonha ainda existe? Tudo é apenas uma questão de comando? Dia desses em uma reunião tensa uma fonte informa que certo Padre indagou: e quem aqui não tem pecados? Vou é revelar os podres de vários se me pressionarem demasiadamente. Tá vendo. É o mundo mundano. Ninguém mais dar a mínima pra valores morais. Ainda restam alguns resquícios de moralidade no meio evangélico afirmam pesquisadores. No mundo católico tudo é permitido. A punibilidade é apenas ainda acenos externos. Somente a asfixia financeira por parte dos fiéis resolveria o problema diz uma fonte fidedigna. Fazem o que fazem porque continuam recebendo ajudas financeiras e apoio dos fiéis. Que em sua grande maioria são pessoas que apenas freqüentam as Igrejas pra darem demonstrações públicas de que tem a fé!
E o Jornalismo político e a reflexão filosófica? A tendência é cada vez mais as Igrejas se esvaziarem. Quando todos os ambientes mundanizarem-se qual a razão de procurar Igrejas? Como diz um bom amigo: rapaz o povo quer saber é quanto a gente ganha por mês; esse negócio de intelectualidade e aspectos morais é pra pouquíssimos meu nobre! E o vale tudo pra alcançar o poder? Muito cuidado; tem muitas coisas que somente estrutura e dinheiro não resolvem. Olha o fenômeno de São Paulo. É capa de revista (mesmo que o atacando). Mas quando o povo vira a cabeça pra um lado já era!
Nobre escritor e a gratidão? Sempre. Inclusive este livro que estou citando aqui foi me presenteado por um Amigo Padre. Gente boa! Exímio professor de seminário. Simples, honesto, íntegro, justo, obediente. Não generalize! São raros, mas existem santos padres. Jornalismo político e reflexão filosófica devem ser atos permanentes. Olha só o dilema da imigração contaminando não somente eleições dos Estados Unidos da América, mas de todo o mundo. Como viver e sobreviver mentalmente? Creia e reze!