Qual a razão de não gostarem?

Por Josenildo Melo

​O livro de Judite é um livro tranquilo e de boa leitura. Informações públicas afirmam que o livro de Judite é uma obra de ficção que tem tudo a ver com a realidade. Por trás da ficção transparece o tema da luta dos oprimidos e explorados contra o poder imperialista, que a tudo e a todos quer engolir. É um livro que continua a iluminar e a alimentar a constante luta do povo de Deus pela justiça. Você sabe a razão de a Bíblia católica ter alguns livros que a bíblia protestante não tem? Saberás agora!

​De acordo com o Padre Paulo Ricardo a Igreja Católica, além das Sagradas Escrituras e da Tradição, está embasada também no Magistério. Este garante que o Evangelho transmitido e a fé professada são os mesmos ensinados por Cristo ao longo do tempo. Inicialmente, ele foi formado por pessoas escolhidas pelo próprio Jesus, os Apóstolos, cujos sucessores são, hoje, os responsáveis por confirmarem os irmãos e garantirem a guarda do depósito da fé. No século XVI, os protestantes afastaram-se do Magistério, renegando-o. Sob a alegação de que a Igreja Católica havia se corrompido, empreenderam um grande esforço arqueológico para recuperar a chamada Igreja "primitiva". Nesse movimento, descobriram que o povo judeu possuía uma lista diferente de livros sagrados, com 39 livros - ou seja, sete livros a menos que o cânon católico. Daí para concluírem que a Igreja Católica acrescentou os outros livros foi questão de tempo. Os sete livros adicionais recebem o nome de deuterocanônicos. A palavra "deuteros" vem do grego δευτεροσ e significa "segundo". Eles são assim chamados, pois, apesar de já constarem no cânon no Concílio de Cartago, no século IV, só foram oficializados pelo Concílio de Trento, no século XVI. Em verdade, eles já se encontravam na versão grega da Bíblia, chamada Septuaginta, só não faziam parte do texto hebraico. A partir disto, no século XIX, os protestantes decidiram abolir definitivamente os sete livros de seu cânon. Qual a razão de não gostarem dos livros?

​Qual a razão de não gostarem não expressa bem a frase. Muitos simplesmente não adotam em sua liturgia. Muitos protestantes e evangélicos com certeza já leram. O contexto é outro. Acreditam que essa imposição magisterial de sacerdócio não é bacana, mas imperativa. Você já percebeu que muitos depois de serem ordenados sacerdotes nem mais com os pobres falam? Acreditam que adentraram a outro patamar de vida. Os pobres, os preferidos de Deus a partir de que chegam “ao topo da carreira” imediatamente passam a usar o povo apenas e tão somente como massa de manobra. Em muitos “seminários católicos” existe uma máxima: “leigos servem apenas pra comprar rifas, bingos e ajudar nos festejos paroquiais”. Já pensou que tinham um pensamento assim? Quer começar a perder a fé? Aproxime-se demasiadamente de Clero Diocesano!

​Os evangélicos crescem a cada dia. Eis a razão de muitos sermões católicos ultimamente andarem versando sobre ir pra Igreja por Cristo e não pelos sacerdotes. A Igreja costuma ser assim; sempre buscando justificativas para o pecado e jamais de fato buscando a santidade. É assim desde que o mundo é mundo e eles (o clero) não ligam a mínima pra mudanças de postura. É ou não comportamento semelhante às “esquerdas”?

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