No cravo e na ferradura; Rafael Fonteles  vai aos EUA e à China

O governador do Piauí deve ir em outubro ao gigante asiático

Encontro com embaixador 

Rafael Fonteles pediu licença à Assembleia para mais uma viagem externa, desta vez aos Estados Unidos. Mas antes, na quinta-feira, foi a Brasília e teve um encontro com Zhu Qingqiao, embaixador da China no Brasil.

Foto: DivulgaçãoRafael Fonteles acertando em Brasília com o diplomata chinês a sua viagem à China em outubro
Rafael Fonteles acertando em Brasília com o diplomata chinês a sua viagem à China em outubro

O parceiro comercial 

Os EUA seguem como um mercado importante para o Brasil (Piauí incluído), mas é a China o maior parceiro comercial do país. 
No caso do Piauí, a China é o destino da maior parte das exportações locais, de soja, sobretudo.

Oportunidades 

O governador do Piauí disse que seu encontro com o diplomata chinês foi para buscar “oportunidades de investimento no nosso estado”.
Em outubro, quando estiver em viagem oficial à China, o governador vai apresentar a investidores os potenciais do nosso estado, as possibilidades de investimentos e as vantagens competitivas, especialmente na área das energias renováveis.

A regra esquecida 

Há uma certeza em se tratando de administração pública: não nomeie quem você não pode demitir depois. 
Essa regra nem sempre os gestores observam, porque estão sempre praticando o compadrio e ajeitando  esquemas políticos do toma lá dá cá. 

Porteira fechada 

Inventaram na gestão pública o negócio de se entregar o órgão público para partidos ou políticos de “porteira fechada” para que os donatários pudessem (e possam) fazer todo tipo de molecagem com rateio de obras ou serviços e sempre tirando um comissionamento espúrio, para o qual os órgãos de controle fecham os olhos. 

Centrão quer tudo 

Isso ocorre da gestão municipal à federal. Vejam Lula, neste momento, nas garras do Centrão para lhe entregar ministérios e cargos no restante do governo. 
Os partidos querem ministérios que tenham dinheiro, claro para ser rachado entre os seus.

Foto: Ricardo StuckertLula e Lira
Lula e Lira se encontraram nas posses dos ministros, mas não decidiram nada sobre cargos no governo

Fazem o que querem

E o que ocorre é que no comando dos órgãos os aliados nem dão satisfação ao governador. 
No Piauí, por exemplo, é escancarada a forma como eles tratam o dinheiro. Secretarias que nada tem a ver com obras, fazem calçamento, estradas, pintam paredes, revocam prédios, faz shows apenas para ter dinheiro sobrando. 
E o que fazem governador, o TCE e o MP? Nada. Nada mesmo. Fingem que está tudo bem. Decentemente bem. 

Como demitir o parente? 

Como o governador vai demitir o responsável pela rodovia pigmentada da ciclovia no centro de uma rodovia estreita como a de Canto do Buriti? 
O “jenio” daquela melequeira é parente. E os que ficaram acompanhando a “obra” estão tão envolvidos na melequeira quanto. 

Fingia que sabia 

Essa prática de dar tudo para os aliados foi inaugurada na segunda gestão de Wellington Dias. No terceiro  e quarto governos eles já não davam qualquer satisfação ao governador sobre o que faziam.
E Wellington fingia que sabia de tudo.  

Foto: Valter Campanato/ Agência BrasilWellington Dias
Wellington Dias atraia aliado entregando o órgão público para ele faturar eleitoral e financeiramente. Virou regra e prática segue às claras 

Então…

Nesse caso da pista pigmentada se não houver conluio de todos entre todos, inclusive dos agentes de investigação, deve haver um procedimento investigatório e providenciais  punições. 

Grande mico 

Internauta, leitor do Portal AZ na Europa,  sintetiza em duas palavras a reação à notícias sobre a rodovia pigmentada no Piauí.
“Mico internacional”. 

Todos são ladrões 
 
Discursando em prol da candidatura de Franzé a prefeito de Teresina Evaldo Gomes não se conteve e revelou aos gatos pingados que o ouviam no Todos os Santos: “para a população {o povo que o ouvia} todo político é ladrão, não tem jeito”. 
Que bom que ele já se acostumou. 

Falando nisso… 

Foi um indicado de Evaldo Gomes que contratou e não pagou os músicos que trabalharam para a fundação cultural monsenhor chaves e que até agora reclamam pelo pagamento. 
Será se a população também nesse caso tem motivo para chamar o político de ladrão?  

Foto: Lucas Sousa/ Portal AZEvaldo Gomes
Evaldo Gomes: “não tem jeito para a população todo político é ladrão”

Esperteza 

Os ministros de Lula são espertos. Eles agendam compromissos oficiais nas tardes de sextas-feiras para poder usarem os aviões da Fab em suas viagens particulares. 

Vem cá …

Quem é o diretor de órgão público que teria comprado um apartamento em São Paulo por R$ 5 milhões e o colocou em nome do sogro, que é um próspero e rico empresário local? 

Conflitos de interesse 

A procuradoria geral de Justiça   investiga os conflitos de interesse que envolvem o secretário de Educação em São Paulo Renato Feder, porque ele é sócio de uma offshore que detém 28% da empresa que tem negócios em torno de R$ 200 milhões com a pasta que ele dirige. 
Veja só, negócios às claras que ele já encontrou ao assumir o cargo. 

No Piauí… 

Essa mistura de gestor público com a iniciativa privada é tão promíscua e, paradoxalmente, tão banal, que se tornou normal. Ou melhor, TCE e MP devem achar honesto é normal. 
Há os sócios às claras e os ocultos, aqueles que pegam a sua parte em cash. 

A dama empresária 

Nessa questão, não se sabe se pela volúpia de querer tudo ou por ignorância, primeira dama municipal quer participação em tudo, se tornando sócia de quase todas as empresas que faturam no município. 
E ela tem até secretário municipal como operador, ou seja, um sócio informal, porque ele também tira a parte dele.

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