Alvo de duas operações policiais, secretário tinha R$ 145 mil em casa

Ele é filho da prefeita da cidade e ocupa o cargo de secretário de Finanças

09/02/2024 07:33
Atualizado 20/05/2025 | 21:23

Secretário rico

O que faz um secretário municipal, como Pedro Jr, filho da prefeita de Luís Correia, com R$ 145 mil guardados debaixo de seu colchão?
Secretário de Finanças Pedro Jr Fontenele foi alvo de duas operações policiais em Luís Correia, por suposta prática de corrupção.

Foto: Reprodução

Pedro Jr Fontenele, secretário de Finanças, com quase R$ 150 mil em casa

É de propina ?

Além de ser o homem do dinheiro da prefeitura, ele tem alguma atividade comercial que apure dinheiro diariamente. Vendeu algum bem para receber parte ou todo o dinheiro em espécie?
Ou todo o dinheiro apreendido é produto de propina?

Que coisa esquisita?

Está dando o que falar nos grupos dos próprios policiais civis do Piauí, as visitas que a comissão do Sinpolpi tem feito as delegacias, convidando para a Assembleia Geral do dia 17 deste mês.
Nas fotos só se identifica o presidente Isaac e outro diretor. Os demais escondem os rostos.

Foto: Reprodução

Observe: as caras identificadas são apenas duas. Os demais, que são policiais civis, borraram os rostos para não serem identificados. Isso é apenas um convite para a AG de discussão salarial

Advinha por que?

Segundo informam nos próprios grupos, todos ainda estão recebendo a gratificação do governo, a famosa DAC.
“O governo só exonerou o Isaac e mais uns 2”, salienta um policial.

Recado ao presidente

Um ousado policial manda recado para o presidente:

“Isaac se você tem coragem mande esses seus policiais que tá seu lado mostrar a cara que com a cara desse jeito parece que está é com medo de perder essa gratificaçãozinha velha. Olha isso aí covarde não é para vida toda é só enquanto esse governo quiser; mostra a cara rapaz seja homem que nada de homem de vocês são vocês vão se arrepender tanto do que vocês estão fazendo covarde”.

Os erros originais

A nota está publicada com as incorreções gramaticais, da forma que está no grupo de WhatsApp.

Duas sedes

O PL terá duas sedes? Porque estando proibidos de se falar, Bolsonaro e Waldemar da Costa Neto vão manter distância um do outro e não poderão ocupar o mesmo espaço da atual sede.

O discurso vazio 1

Do general senador Mourão sobre a operação da PF nas casas de generais do governo Bolsonaro:

“O País vive uma situação de não normalidade.
Inquéritos eternos buscam "pelo em ovo", atacando, sob a justificativa de uma pretensa tentativa de golpe de estado, a honra e a integridade de Chefes Militares que dedicaram toda uma vida ao Brasil.
Enquanto isso, os ladrões de colarinho branco são anistiados e a bandidagem comum aterroriza a população que vive sob o signo da total insegurança.”

Foto: mourao vice

General Mourão incita militares a reagir contra essa “situação de anormalidade”

O discurso vazio 2

Do senador Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil do Governo Bolsonaro:

“Decidi ajudar a base do governo a melhorar o diálogo com o Congresso e ainda fazer o presidente Lula cumprir uma promessa de campanha. Para isso, apresentei uma emenda à MP do governo que amplia de 2 salários mínimos para 5 mil reais a faixa de isenção do IR. Afinal de contas essa era a promessa do presidente Lula na campanha, lembram?”
Nenhuma linha sobre a operação da PF que vasculhou casas de generais e prendeu o presidente do PL Valdemar da Costa Neto.

Foto: Edição do Portal AZ/Reprodução

Senador Ciro Nogueira está ausente da rede social X… nenhuma palavra sobre a operação da PF

Virou rotina

Waldemar da Costa Neto foi preso na época do mensalão.

O discurso vazio 3

Do presidente do Senado Rodrigo Pacheco sobre a operação da PF nas casas de generais e avaliando o chamado “golpe” de 8 de janeiro:
“foi uma “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável”.

Silêncio ensurdecedor

Ciro Nogueira segue sem dizer nada em sua conta no X (ex_Twitter) sobre a operação policial que resultou em apreensão do passaporte de seu ídolo Jair Bolsonaro.
O ex-ministro da Casa Civil e senador pelo Piauí disse recentemente que tem uma espécie de casamento com o ex-presidente e que não se separaria dele por nada.
A ver...

Aliás

Se a figura de um contrato matrimonial for usada, não é Ciro Nogueira o cônjuge mais próximo do ex-presidente.
Mais perto disso estão os integrantes do staff golpista do ex-presidente, como o tenente-coronel Mauro Cid e o delegado federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

Menos mal

Todos os que estavam na intimidade golpista de Bolsonaro ou estão encalacrados e sob risco de ir para o xilindró ou já estão pagando cadeia.
Não parece ser o caso do senador Ciro Nogueira, que se mantém em silêncio sobre a condição cada vez mais difícil do seu ex-chefe.

Voz de lixa

O deputado Evaldo Gomes se diz de pulso forte e quando se trata de mostrar brabeza, muda o tom de voz, quase rangendo os dentes.
É a voz de lixa.

Carnaval fora de hora

Em pleno dia, se faz um badalado carnaval na Secretaria de Educação, com o secretário Bandeira todo fantasiado.
Sinal de que os índices da educação estão todos pra cima, né não?

Foto: Reprodução

Bandeira dando bandeira num dia de trabalho com sua festa carnavalesca

Projeto inócuo

O deputado Florentino Neto comemorou a apresentação de projeto de lei que exige a divulgação de campanha contra violência às mulheres em eventos financiados com dinheiro público.
Isso não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

Uso eleitoreiro

O deputado oportunista, opa, petista, deveria ser mais zeloso com o uso do dinheiro público através de órgãos como secretarias de Estado de funções afins, na contratação de bandas e cantores em eventos marcadamente eleitoreiros.
Principalmente usando emendas parlamentares.

Ronney, poderoso

Low-profile, o secretário municipal de Administração, Ronney Lustosa segue fazendo diferente na gestão de Dr. Pessoa.
Isso deve dar a ele poder, já que desde ontem a Empresa Teresinense de Processamento de Dados – Prodater, que ele dirigiu, está legalmente na órbita da Sema.

Festa legislativa

A folia na Assembleia Legislativa começa hoje, já que os servidores da Casa ganham o ponto facultativo do presidente Franzé Silva (PT).
Significa que como a Alepi só volta a funcionar na quinta-feira da semana que vem, tem servidor que vai pegar uma folga superior a uma semana.
Dolce far-niente com dinheiro público é uma beleza.

E não é para menos…

Desde que Franzé ganhou a presidência da Assembleia, que seria de Severo Eulalio, ele só fez campanha eleitoral.
Passou um ano invadindo as redes sociais com a onda de ser candidato a prefeito de Teresina.
Tomava café nas feiras, abraçando o povo, financiado eventos e pseudos cabos eleitorais, até pegar um canto de carroceria do PT.
Que ficou com Fábio Novo.

Campanha de deputado

A outra metade de seu mandato de presidente está destinada à campanha para deputado federal cuja eleição só irá ocorrer em 2026.
Como se diz que até para dar um telefonema se gasta, imagina-se quanto Franzé gasta fazendo todo esse barulho promocional.

Foto: alepi franze

Deputado Franzé faz mais um mimo aos servidores do legislativo: deu ponto facultativo. Está em curso a campanha de deputado federal cuja eleição será daqui a três anos

Reisado patrimônio

Mais uma lei que submete manifestações culturais do povo à condição de patrimônio cultural imaterial.
Desta vez a lei, de número 8.298, de 7 de fevereiro de 2024, submete a indicação do Reisado para obtenção do Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí.
Não que um suporte legal seja desimportante, mas o reconhecimento de patrimônios culturais, naturais, históricos, artísticos e arquitetônicos é uma decisão técnica.

Uma boa lei

Olha que lei boa, a de número 8.299, de 8 de fevereiro, sancionada pelo governador Rafael Fonteles (PT), que cria o Programa Estadual de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural no Piauí.
Resultante de projeto do deputado estadual Francisco Limma, do PT, a lei tem por objetivo regularizar e fornecer primeiras e segundas vias de documentação civil das agricultoras familiares, assentadas da reforma agrária, acampadas, mulheres atingidas por barragens, quilombolas, pescadoras artesanais, extrativistas, indígenas e mulheres trabalhadoras rurais de uma forma geral.