Exoneração coletiva: secretários de Campo Maior renunciam aos cargos
As suspeitas de práticas de corrupção na prefeitura são inquestionáveis
Confissão indireta
O sábado de carnaval trouxe um presente indigesto para o todo enrolado prefeito João Félix, de Campo Maior.
Depois de anunciar que seu secretário de Financas, Adailton Oliveira, havia pedido exoneração, o prefeito praticamente confessou os crimes do genro de sua irmã.
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Amigo do empresário
Joãozinho revelou que o Secretário era amigo do dono da empresa que tinha depositado mais de R$ 1milhão e 600 mil na conta da sua irmã e que ela trabalhava para a empresa (sem nunca ter tido qualquer relação formal com a mesma empresa.
Exoneração
Vários aliados seus anunciaram neste sábado o abandono do seu barco. Pediram exoneração dos cargos, Humberto Filho, secretário da SDR Municipal, Devan Eugênio, da Secretária de Cultura, Dernon Eugênio, Secretário de Esporte, Paulo de Tarso Secretário de Iluminaçao e a Vereadora Mizarleia.
Relação tóxica
Afinal quem vai querer ficar ao lado de um chefe que ao primeiro sinal de fumaça praticamente confessa o crime do protegido e ainda o exonera, lançando-o aos leões da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, mesmo o rapaz sendo genro de sua irmã (responsável pelo contratos suspeitos, mas não exonerada) e morando na casa dela?
Situação difícil
O Prefeito, além de ter de se mexer muito pra ficar no cargo, pois tem condenação transitada em julgado contra si, mas nunca executada, agora precisa se desdobrar para manter seu grupo político e não ser atingido pela Operação da Polícia Federal.
Cena brasileira 1
Em Manaus o juiz Jânio Tukeda não esperou a polícia e o MP realizarem os procedimentos necessários e mandou prender, de ofício, de boca, como se diz no popular, um delegado que o denunciou por suposta prática de corrupção.
Cena brasileira 2
O delegado Regis Cornellius acusou o juiz de ser o maior elemento de corrupção na cidade.
E o que o juiz fez? Deu-lhe ordem de prisão ali mesmo.
Fala, Valdemar!
Valdemar da Costa Neto foi solto ainda na noite de sexta-feira.
Ao sair acenou para os jornalistas e disse que o seu advogado Marcelo Bessa o proibia de falar.
Coisa de tolo
O “mito” Bolsonaro parece nunca ter ouvido a frase “quem quer pegar galinha, não diz xô”.
Como é que se faz faz uma reunião com uma multidão, no gabinete presidencial, para anunciar a preparação de ações ditas ilegais contra a Justiça Eleitoral, ou seja, a preparação do aludido golpe?
E olha o nível de confiança.
“Alguém está gravando!”, perguntou um militar.
“Não. Gravou só a milha fala!”, respondeu o “mito”, com a confirmação feita por Braga Neto.
Quem era a pessoa de confiança que gravou? O irmão dele, Mauro Cid, através de uma câmera escondida atrás de um vidro fumê.
Problema de visão
Hilário mesmo é a defesa de Bolsonaro dizer que ele não enxerga direito e por isso queria a minuta do golpe impressa.
E burro porque guardou por um ano um documento que já não servia para mais nada.
Rio Guandu
Não foi à toa que Bolsonaro foi preso nos anos 80 com o projeto de implosão/explosão da represa do Guandu, quando era capitão da ativa e, a partir daí, expulso do Exército.
Devia estar mostrando o plano e as bombas no quartel para todo mundo.
O carnaval fez água
As duas boas chuvas que caíram sobre a cidade na sexta e no sábado deram uma esfriada no ânimo dos foliões de Teresina.
O público em festas públicas de carnaval foi menor que o projetado pelos organizadores.
Sequestraram os blocos
Uma boa ideia do carnaval de Teresina, cada bloco em seu quadrado, em seu nicho, desfez-se neste ano com a decisão, não se sabe de quem diabos, de concentrar os blocos num curto espaço de desfile nas proximidades do Centro de Convenções.
Os blocos deixaram seus espaços, perderam espaço e público, porque não se soma gente num espaço menor que o ocupado antes.
Fizeram bem
Quem acertou em não ir fazer número na Marechal para evento carnavalesco de um grupo privado de mídia foi o Vaca Atolada.
Apesar da falta de incentivo da prefeitura, o bloco da Matinha vai sair nesta segunda-feira como faz há três décadas.
Retorno
Pablo Santos, deputado estadual pelo MDB e pré-candidato chapa branca à Prefeitura de Picos, deve retomar depois do carnaval seu mandato na Assembleia.
Ele deixou o cargo de secretário estadual de Turismo, agora ocupado por José Antônio Monteiro, que faz política em Picos, a cidade que o antecessor no cargo quer governar.
Com a volta de Pablo Santos na Assembleia, deixa a vaga o suplente Ziza Carvalho.