Aumenta a concentração de renda no Piauí, a segunda pior do país

Dentre as unidades da federação, os menores indicadores estão com Santa Catarina

20/04/2024 07:53
Atualizado 02/05/2024 | 12:52

A distância é grande

Apesar do crescimento do rendimento médio mensal real da população piauiense registrado nos últimos anos, apontado pela PNAD Contínua do IBGE, o estado não consegue reduzir a distância entre os ganhos dos mais ricos e dos mais pobres.
O estado mantém em crescimento a concentração do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, medida pelo índice de Gini.

Mais pobres e mais ricos

O índice ou coeficiente de Gini (que vai de zero a um) aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.
Numericamente, no Gini o valor “zero” representa uma situação de igualdade, ou seja, todos teriam a mesma renda, e o valor “um” no extremo oposto, é aquele onde teoricamente uma única pessoa deteria toda a riqueza.

Menor da série

Nos últimos quatro anos o índice de concentração do rendimento médio mensal real domiciliar per capita no Piauí vem crescendo, tendo passado de um índice de Gini de 0,474 em 2020, que foi inclusive o menor da série histórica, para 0,552 em 2023, o maior da série histórica iniciada em 2012.

A segunda pior

A concentração de renda no Piauí medida pelo índice de Gini é a segunda maior do país, ficando atrás apenas da Paraíba, com um indicador de 0,559.
O índice de concentração do rendimento médio mensal real domiciliar per capita da região Nordeste tem caído nos últimos três anos, tendo passado de 0,556 em 2021, para 0,509 em 2023, índice inferior ao observado para o Piauí, que foi de 0,552.
A região Nordeste possui uma das maiores proporções de domicílios beneficiados pelo Programa Bolsa Família e essa melhora na distribuição de renda pode ter sido favorecida pelo aumento do valor do benefício médio e pela ampliação da população abrangida pelo programa.
No Brasil, o índice tem apresentado nos últimos seis anos tendência de queda, saindo de 0,545 em 2018, para 0,518 em 2023.

Maiores indicadores

Dentre as unidades da federação, os menores indicadores estão com Santa Catarina (0,418), Mato Grosso (0,452), Rondônia (0,455).
Em 2023, dentre as grandes regiões do país, a região Sul foi a que apresentou o menor indicador de concentração do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, com 0,454.
Na sequência vem a região Centro-Oeste (0,498), região Norte (0,500), região Sudeste (0,508) e a região Nordeste (0,509)

Espelho, espelho meu…

Entre as prefeituras alvo da operação da PF ontem, está a de Miguel Alves, onde se apurou que mais de R$ 1 milhão destinados à saúde pública, estava sendo usado para pagar limpeza de ar condicionado e outros serviços e, ainda por cima, de empresas ligadas aos funcionários municipais.
O prefeito Veim da Fretaf, ganhou a eleição em 2020, apontando suposta corrupção do ex Oliveira Jr.

Laranjal

“O aprofundamento das investigações evidenciou a existência de “laranjas” no quadro societário da empresa e a utilização destes para dissimular a destinação dos valores ao proprietário de fato da empresa e, por fim, a agentes públicos de Miguel Alves (PI), caracterizando os crimes de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro”, detalha a CGU, em relatório sobre Miguel Alves.

E aí, Veim!

Quer dizer que o sujeito só é honesto, ou arrota honestidade, antes de entrar para a a política?

Foto: Reprodução

Veim da Fretaf com a PF sua porta por suspeitas de corrupção

A bronca da matriarca

Olha só um depoimento de Regina Sousa que só atrapalha Fábio Novo. Ela diz que ao isolar os petistas históricos nessa eleição, o PT deu largas passadas para trás.
E arrematou, também atirando no rumo do governador : não adianta colocar na chapa pessoas novas que já vem pensando em sair.

Foto: Reprodução

Regina diz que PT dá passos para trás na campanha de Fábio Novo

Novo do novo

Não é segredo: Fábio Novo, o candidato a prefeito pensa e age mais como tucano.
E o vice, Paulo Márcio, além de ser do MDB, é bolsonarista de carteirinha.

Petistas isolados

Pensam com Regina muitos petistas que nem no governo estão, e os poucos - como ela - que formam a equipe, se encontram em cargos sem qualquer importância estratégica.
Não é sem sentido que já não se escondem as rugas entre o ministro Wellington e Rafael.

Cada vez distante

Ontem, o ministro Wellington Dias tentava dissimular a polêmica sobre sua impopularidade em Teresina, que o mantém isolado da campanha de Fábio Novo.
Ele estava na Ilha de Marajó, fazendo propaganda da pureza da água de lá.
Bem distante.

Só no telão

Fábio Novo já não esconde que Wellington tira votos que só coloca o ministro “como peça de apoio”, nos vídeos que passa em telões nas reuniões internas.
E assim, Wellington surge falando dos seus quatro medíocres e suspeitos governos.

Foto: Reprodução

Pronto, resolveram como Wellington Dias pode aparecer na campanha de Fábio Novo: pelo telão. Vergonha alheia.

Inteligência artificial

Estudantes da rede estadual de ensino estão obrigando professores a ter que lidar com um novo problema: o uso de inteligência, principalmente o ChtaGPT, para fazer as tarefas.
Meninas e meninos sofisticaram o conhecido copia e cola com a mais popular das ferramentas de inteligência artificial.
Já tem professor rejeitando os trabalhos, todos iguais e muitos com respostas evasivas - o que mostra que a inteligência artificial naturaliza a ignorância.

Foto: Reprodução

Por trás desse sorriso, a séria preocupação com a saúde. Aí Georgiano Neto com o médico Roberto Kalil, do Sírio Libanês. Receita: evitar comer panelada e perder peso

Jogos de azar, vícios e agiotas colombianos

Uma explosiva mistura de jogos de azar, alimentados pelas apostas esportivas e agiotagem promovida por colombianos está criando uma epidemia de gente dependente de apostas e reféns de empréstimos a juros mais que escorchantes.
Tudo isso vem ocorrendo à luz do dia, sem que o aparato policial do estado se dê conta – ou aja, o que seria uma situação de inépcia ainda pior.

Pagando os vícios

Em Teresina, não são poucos nem isolados os casos de pessoas pobres que trabalham não mais para sobreviver, mas para pagar os vícios em jogos de azar e o dinheiro que tomam emprestados a agiotas colombianos para manter o vício.
É um ciclo vicioso que está destruindo a saúde física e mental de pessoas carentes, entre elas muitos ambulantes e feirantes.

Há um desastre em curso

Se nada for feito, se a ação policial não for dura como resposta à ação de grupos criminosos, haverá cadáveres e gente doente para serem cuidados às expensas do poder público.

Juros de morte

Os agiotas colombianos que atuam à luz do dia, sobretudo em mercados públicos de Teresina, emprestam pequenas quantias a juros que podem chegar a 30% ao mês.
Não há paralelo em juros assim tão escorchantes.

Labirinto

As cobranças são feitas diariamente, ao fim da manhã ou da tarde, levando parte do apurado da pessoa. Uma vez pedido um empréstimo é como se entrar num labirinto de onde não se pode mais sair.

Caderneta

Os agiotas andam com cadernetas nas quais têm planilhas com os nomes dos mutuários de seus empréstimos escorchantes.
Todo dia recebem uma parte do empréstimo – que se não pago dia a dia vira uma divida que não se pode quitar.,

Drenando as finanças

Mas mesmo que paguem os valores emprestados, os que se valem desse tipo de operação ilegal têm as suas finanças drenadas pelos juros extorsivos.
Um valor de R$ 100 em um mês pode terminar custando o dobro se não for quitado no dia. Ou mesmo que se pague tira considerável parcela do faturamento da pessoa, que se obriga a pedir mais, a dever mais e a pagar cada vez mais juros.

A crônica do Eugênio Gurgueia

De Polícia e de policiais, da Educação e de professores, da Saúde e de profissionais de saúde e do povo, do povão ninguém lembra, a "engrenagem do mal" feita por "poderes" e "poderosos" (inclusive, "alienígenas", estrangeiros) na nossa nação brasleira não lembra na hora de promover a devida, merecida e justa valorização salarial e melhores condições de trabalho, só querem auferir os devidendos políticos e as vantagens de poder dessas áreas e dos esforços hercúleos dos profissionais na labuta cotidiana, no serviço diário de fazerem as áreas da Segurança, da Educação e da Saúde e todo o trabalho da nação brasileira acontecerem. É muito "faz de conta", é muito "enxuga gelo", é muito engodo, é enganação muita, é mentira muita em nosso Brasil afora por parte de vários e vários elementos ditos "poderosos", considerados "poderosos", e sendo toda essa realidade algo muito contra o "caneco" (dignidade) do povo brasileiro, infeliz e lamentavelmente!