Segurança segue como maior problema de Teresina, aponta Data AZ

Na propaganda oficial a capital está sob controle. Só não explicam que está sob controle dos bandidos

31/05/2024 07:30
Atualizado 25/06/2025 | 13:35

Teresinense inseguro

Desde abril, quando foi feita a segunda pesquisa do Instituto Data AZ, a segurança pública está no topo das preocupações do teresinense.
Na atual sondagem, feita entre 24 e 26 de maio, confirma que o teresinense não se sente seguro no local onde mora. Isso porque 1 em cada 4 pessoas ouvidas (25,25%) dizem que a segurança (ou a falta dela) é o principal problema que considera maior urgência e que gostaria que fosse resolvido no seu bairro ou comunidade.
Na pesquisa anterior, os que consideravam a segurança como o problema mais urgente a ser resolvido somavam 26%.

Viver bem

A exemplo da pesquisa de abril, pavimentação de estradas e vias públicas (12,88%), limpeza urbana (12,38%), saúde pública (8,25%) e saneamento básico (8%) formam a lista das cinco maiores preocupações dos eleitores na cidade.
Em abril, os números eram: 15,38% para pavimentação de estradas e vias públicas; 10,38% para saneamento básico; 9,63% para limpeza pública e 9,38% para saúde pública.

E o transporte?

Desde abril que o transporte público é o sexto problema na lista das preocupações do teresinense.
Em maio, o Data AZ aferiu que 6% dos teresinenses consideram este o maior problema a ser resolvido nos bairros e comunidades onde moram. Em abril eram 6,25%.
Ou seja, apesar do que dizem os adversários de Dr Pessoa o transporte público não é um grande problema.

Mais um “patrimônio”

Mais um festejo é legalmente declarado patrimônio cultural imaterial do Piauí, incluindo-o também no Calendário Oficial de Eventos do Estado.
Trata-se do Festejo de São Francisco das Chagas, em Hugo Napoleão, que ganha essa condição por meio de lei sancionada pelo governador Rafael Fonteles.
A lei resulta de projeto do deputado Hélio Rodrigues, do PT.

Foto: Reprodução/Instagram

Deputado Hélio Rodrigues (PT) “enquadra” São Francisco das Chagas no calendário de ventos imateriais em sua cidade

Dando lucro

Como já se disse esse tipo de evento que vai inserido no calendário, passa a dar lucro.
O próprio autor do projeto pode tirar dinheiro de emendas parlamentares para bancá-lo.
E fazer render bem melhor que rendem as “esmolas” que os cidadãos da comunidade depositam durante as quermesses.

Bandas e veneração

Um festejo religioso passa a ter bandas, famosas ou não, sendo pagas com recursos públicos.
E aí, como já vem ocorrendo Piaui afora, os safadões dos palcos terminam sendo mais venerados que os Santos nas igrejas.
Afinal, o santo não faz o cabo racha com o contratante.

É a lei

Por solicitação de quem se queixou, a justiça determinou a retirada do conteúdo relacionado a supostos negócios com voto.