Justiça proíbe festa de secretário, mas ele remarca e inclui sorteio

O sorteio eleitoral 

Daniel Oliveira realizaria um arraial junino no dia 22 de junho, mas a festa foi proibida pela Justiça que viu finalidade eleitoral. Ontem, ele resolveu cancelar, mas remarcou.
Estava previsto o sorteio de duas motos, naquilo que seria uma festa publica em torno de seu parente o “gato” (grifo dele) Guilherme, candidato a prefeito na cidade de Canto do Buriti. 

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Foto: Reprodução

Aqui o anúncio do arraiá do Dan Dan

Arraiá do Dan Dan 

Ele remarcou para o dia 13 de julho, data também proibida pelo juízo da comarca e, não satisfeito, o secretário do Meio Ambiente anuncia o evento, batizado de “Arraiá do Dan Dan” em parceria com uma tv e um centro cultural que tem vínculos contratuais com o governo estadual. 

Motos e bolsas 

Em anúncios veiculados se anuncia, além das duas motos, também o sorteio de três bolsas de cursos profissionalizantes “doadas para a TV Centro Sul do Neguinho de Castro para que a emissora por conta própria organize o sorteio e faça a entrega ao povo nondiab13 de julho (próximo sábado) as 11h no Centro Cultural”. 

Cadastro 

Em outro anúncio exige-se um cadastro dos concorrentes. 
“O cadastro para participar do sorteio será aberto ao público e deve ser feito presencialmente no Centro Cultural de 9 as 12 e de 15 as 19h de 8 de julho (segunda) até dia 12 (sexta-feira) véspera do sorteio”. 

Mais um no grupão 

Fábio Novo comprou, opa, conseguiu mais um apoio: o presidente do Cidadania, Mário Rogério, já está no grupão de apoio ao candidato do PT em Teresina. 
Rogério baixa a guarda daquele aguerrido apresentador de rádio que fazia fortes críticas ao governo petista. 
O Mário político cala o Mário jornalista. 

Foto: Reprodução

O jornalista Mário Rogério rendeu-se aos encantos de Fábio Novo.

Rendição ou adesão?

“Viemos dar o nosso apoio a pré-candidatura de Fábio Novo a prefeito de Teresina nesse movimento suprapartidário para reconstruir a cidade. Acreditamos que é o melhor caminho e que Teresina estará muito bem administrada com esse amplo grupo que está trabalhando junto”, disse o jornalista no momento da rendição, ops, da adesão. 

JVC, o próximo? 

Mário Rogério era aliado do PSDB e apoiava JVC como pretenso candidato a prefeito da capital. 
Como JVC não é mais candidato e está saindo do PSDB, os petistas estão aguardando o filho de Seu João para engordar mais ainda o grupão. 

O homem está mudo 

JVC ainda não disse se sim, ou não. 
Os jornalistas da Direto da Redação não conseguiram falar com JVC.
Mas tem petista já contando a adesão dele como certa, tem sim.

Foto: Reprodução

Ivanaria, prefeita de Esperantina, em raro momento de trabalho. No centro de idosos

Enfim, a sensatez

Jorge Lopes anunciou sua desistência  que desistiuà pré-candidatura de prefeito de Teresina. 
Ele alega inibição: falta de viabilidade e de votos.

Negócio fechado 

Os poucos votos que restaram ao PSDB de Teresina Lucianinho já os negociou com Fábio Novo. 
Que eles serão entregues, não se sabe. Mas a rendição dele desmantelou o que restava do partido tucano. 

Flávio, e o herói da pátria 

O deputado Flavio Nogueira está levando pau nas redes sociais por ter sugerido na Câmara dos Deputados, em projeto de lei, a inclusão do piauiense Petrônio Portella no rol dos heróis da pátria.
Quem se posicionou contra essa homenagem chama Petrônio  de “trânsfuga” e traidor.

Foto: Foto: Divulgação

Deputado Flávio Nogueira é chamado de bajulador e servil ao propor o nome de Petrônio Portella como herói da pátria

Provocação aos mortos 

O “Comitê pela Memória, Verdade e Justiça de Teresina”, que não se sabe quem assina, emitiu nota de protesto contra Nogueira. 
“Tal homenagem só pode ser entendida como um ato de provocação à memória dos que lutaram e tombaram na luta de resistência contra o arbítrio e o fascismo no Brasil”, destaca o comitê. 

Bajulador e servil 

O comitê bate forte em Flávio Nogueira: “ao tempo que repudia veementemente esse projeto de bajulação explícita do servil deputado Flavio Nogueira, reafirma o lema de todos os comitês do Brasil: para que não esqueça, para que nunca mais aconteça”. 

Piauienses perseguidos 

No mesmo texto o comitê destaca os personagens piauienses que sofreram perseguição do regime militar:
“Aqui também foram cassados e presos os que ousaram erguer a sua voz contra o arbítrio, como Chagas Rodrigues, Jesualdo Cavalcante, Iracema Santos Rocha, Themistocles Sampaio e tantos outros”. 

Bobagem animal

Na falta do que fazer, vereadores fazem leis divertidas. E também ridículas e inócuas. 
A mais recente, sancionada pelo prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, criou o Programa “Encontre Seu Amigo”, que consiste num desses esforços bobinhos: publicação permanente de imagens de animais desaparecidos no site oficial e nas redes sociais da Prefeitura.

Nada a fazer 

É mais ou menos como se a área de comunicação da PMT nada tivesse o que fazer e um vereador resolveu arranjar esse serviço para os coleguinhas.

Puxão de orelha

Informa o colunista Lauro Jardim, de O Globo, sem dar mais detalhes, que Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Fernando Haddad (Fazenda, “viraram alvo de estridentes reuniões de ‘alinhamento’ com integrantes da corrente majoritária do PT, a “Construindo um Novo Brasil (CNB)”.

Foto: Ascom/MDS

Wellington Dias está sendo pressionado pela cúpula do PT. Querem o alinhamento do ministro que só pensa em política doméstica no Piauí

Conversa dura 

Segundo o colunista, os dois “tiveram recentemente duras conversas com Gleisi Hoffmann, Gleide Andrade, Jilmar Tatto e o resto da turma, na sede do partido, em Brasília.”

Justiça federativa

Informa a Folha de S Paulo em sua edição impressa deste domingo que o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), apresentou proposta de renegociação das dívidas dos estados com a União que beneficiaria todas as unidades da federação, e não somente aquelas mais diretamente afetadas pelo assombroso passivo de longo prazo.

Foto: Reprodução/Lucas Dias

Rafael Fonteles foi quem apresentou a proposta de renegociação das dívidas dos Estados com a União

Dívidas impagáveis 

Os 26 estados e o Distrito Federal têm uma dúvida de R$ 740 bilhões, mas 80% desse valor (R$ 592 milhões) estão concentrados em São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Para o govenador do Piauí, uma proposta que atenda aos interesses de todos os estados é “uma questão de justiça federativa”.