Pesquisa mostra que apoios de Lula e Rafael não favorecem Fabio Novo
O PT não vê o peso em nível nacional refletir-se nas pesquisas nas principais cidades
A pergunta sumiu
Pesquisas eleitorais realizadas no começo do ano sob encomenda do PT e de veículos de comunicação alinhados ao partido e ao governo cuidavam de colocar o candidato do partido, Fabio Novo, na dianteira da preferência do eleitor com a capciosa pergunta sobre em que o entrevistado votaria “com apoio” de Lula e de Rafael Fonteles. Essa pergunta sumiu dos questionários de pesquisas pró-Novo.
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Por que será?
Não se sabia porque sumiu a pergunta que conduzia o eleitor a um voto favorável ao candidato do PT. Mas agora se tem uma pista.
Na pesquisa Quaest realizada em Teresina constatou-se que 25% dos votantes em Sílvio Mendes são também eleitores de Lula.
Outra revelação é a de que somente 34% dos eleitores declararam votar em candidato apoiado por Lula mesmo não sabendo quem é a pessoa, apenas por receber o apoio do presidente. Os que não votariam somam 59%.
Menos é menos
Os que não votariam em um candidato apoiado por Rafael Fonteles apenas pela razão desse apoio são 57% e no caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, 75%.
Mais fidelidade
Tem outro dado da pesquisa que chama atenção: o eleitor que vota em Bolsonaro é, digamos, mais fiel.
Entre os que optaram pelo ex-presidente em 2022, os que votam em Silvio Mendes somam 75% contra 8% que vão de Fábio Novo.
Ou seja, se o candidato do PT algum dia pensou no voto “Fabionaro”, ele que lute.
Cartão vermelho
Reportagem de O Globo em sua edição impressa desta quarta-feira, indica que “o PT não vê o peso em nível nacional refletir-se nas pesquisas eleitorais realizadas nas principais cidades brasileiras”.
Segundo o jornal carioca, de acordo com levantamentos dos institutos Quaest e Datafolha, petistas estão de fora da liderança em todas as capitais – Teresina incluída.
Desafio grande
Afirma O Globo que “apesar do cenário adverso o PT ainda nutre esperança em locais como Fortaleza, Teresina e Porto Alegre, mas as sondagens mostram que o desafio é grande”.
Em Teresina, lembra o jornal, o candidato do PT aparece na pesquisa Quaest nove pontos atrás de Silvio Mendes, do União Brasil, apesar de o Piauí ter sido em 2022 o estado mais lulista do Brasil, da vitória em primeiro turno do governador Rafael Fonteles e de sua alta aprovação pelos eleitores.
Ou seja...
As pesquisas estão a indicar que em circunstâncias assim, não é o padrinho eleitoral que é ruim e perde.
Quem perde é aquele que, tendo um bom padrinho, eleitoral, não avança.
“Eu sou o primeiro!”
O tempo fechou, ficou acinzentado na sede do PP.
Porque candidatos descobriram que Aluísio Sampaio, presidente municipal do partido, escolheu a si mesmo para ser o indicado da legenda nos debates entre candidatos a vereador.
Estava ele ontem no debate da TV Meio sem que os outros candidatos soubessem.

Boca da noite
Agora se sabe onde o secretário Antônio Luiz realmente faz sucesso, e não é na saúde, mas sim na ‘boca da noite’ compondo hits para artistas de bares da cidade.
Além de compositor, o homem que deveria cuidar melhor da saúde do próximo no Estado é um grande trompetista.

Olha o Ricardão!
“Homem largado também chora” e “seu melhor amigo é Ricardão” são letras do secretário que estão na boca do povo que frequenta o lado B dos bares e restaurantes.
Gata show
Andando na cidade ontem com a turma da TV Blocão, Samantha Cavalca não era apenas reconhecida e parada pelos populares, mas também muito elogiada.
“Gata Show” foi o menor elogio que a candidata a vereadora de Teresina recebeu, o que mostra que o Bolsonarismo parece que tem vez e voz no Piauí, o que antes era inimaginável.

Lei risível
Uma lei estadual publicada ontem de número 8.881, diz que “órgãos de governo e empresas privadas estão agora obrigados a desenvolver atividades educativas de prevenção e combate à violência contra mulher”.
O alto da campanha são servidores públicos e empregados do sexo masculino.
Como cria uma obrigação, a lei deve estabelecer sanções ao descumprimento, que no caso é uma “notificação”, ou seja, é uma dessas leis criadas para causar mais riso que aborrecimento.
A autora da proposta da lei é a deputada Bárbara Soares, do PP.

Desapropriação
O governo estadual baixou decreto que considera a desapropriação de um terreno de 76 hectares em área adjacente ao Terminal Pesqueiro de Luís Correia.
Segundo o decreto assinado pelo governador Rafael Fonteles (PT), a área “destina-se à otimização da rota de cargas e dos acessos ao Complexo Portuário de Luís Correia, assegurando a continuidade e expansão das atividades portuárias.”