Eu mesmo não! Candidato dos “santinhos” faz vídeo e nega os R$ 1,5 mi
Roberto Silva diz que não tem nem parente que tenha tanto dinheiro
Suspeitas de compra
Com “santinhos” encontrados pela Polícia Federal no carro em que foram apreendidos R$ 1,5 milhão em espécie, o candidato a vereador pelo Agir, Roberto Silva, mais que rapidamente espalhou um vídeo em que diz que nada tem a ver com a história do dinheiro misterioso em reta final de uma campanha em que sobram desconfianças e suspeitas de compra de votos.
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Pau oco
Portanto, “santinhos” do candidato Roberto Silva foram apreendidos junto com a pequena fortuna apreendida pela PF em um carro, conduzido por um homem que foi preso e não teve sua identidade revelada.
Roberto Silva, candidato de um partido da base do candidato do PT a prefeito de Teresina, Fábio Novo, disse em vídeo que foi surpreendido com a apreensão do dinheiro, pois não sabe a quem pertence o carro, tampouco o dinheiro.
Eficiência
Para justificar a presença de “santinhos” de sua campanha, Roberto disse que deve haver milhares desses impressos em carros em Teresina, ou seja, para ele uma pessoa pegou R$ 1,5 milhão no banco, mas antes acumulou os “santinhos” e fez a mistura explosiva que agora o levou da condição de candidato para a de suspeito.
Apagou ligeiro
Se Roberto Silva alega que nada tem a ver com R$ 1,5 milhão apreendidos em carro onde havia “santinhos” de sua campanha e se ele está filiado ao Agir, que é filiado do PT, quem também quer distância desse imbróglio é Fabio Novo.
Mais que rápido, uma postagem em que Fábio Novo aparece ao lado de Roberto Silva foi apagada na rede social Instagram.
Mas o print, como se sabe, é eterno.
Juntinhos
Roberto Silva, o candidato vinculado a R$ 1,5 milhão sem declaração de origem – portanto dinheiro sujo – aparece em fotos ao lado de outros dois próceres petistas, o governador Rafael Fonteles e o ministro do Desenvolvimento Social de Lula, Wellington Dias.
Mais dois
Leitores lembram que se é minguado, quase inexistente mesmo, o espaço de petista raiz na campanha para vereador de Teresina, para os petistas dos novos tempos tem lugar de sobra e citam dois deles: Guilherme Xavier, cuja família vem de uma militância em partidos de direita; e Inácio Carvalho, que já foi do MBD e do PP.
O voto unido
Alguém precisa avisar no Senado para não contarem com os votos dos três senadores do Piauí pelo impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Porque mesmo em trincheiras diferentes, Ciro Nogueira (PP), Marcelo Castro (MSB) e Jussara Lima (pDS) votarão contra.
Logo, não há ideologia aí. Todos são de direita.

Será o Benedito!?
Agora o garanhão de Cocal, o prefeito Douglas, que pagou com dinheiro do SUS uma pulada de cerca, está envolto em outra denúncia: de ter distribuído ilegalmente cestas básicas.
O cabra é tinhoso. Não está nem aí para eventuais reprimendas judiciais.
Mensagem intimidadora
A mensagem (em texto e áudio) do governador Rafael Fonteles de que é bom para Teresina ter Fábio Novo como prefeito porque se alinha com ele, governador e com Lula, é tão falsa como pedante.
Embora não cite o nome, ele insinua que sendo Silvio Mendes o vencedor faltarão recursos estaduais e federais para Teresina.

Pura falácia
Silvio Mendes construiu muito mais com Lula e Dilma do que Firmino no governo de FHC, seu partido.
A ponte estaiada foi toda construída com recursos da gestão federal petista
E mesmo assim…
Ainda que dependesse só de Rafael e Silvio sendo o prefeito ele nem precisaria dos recursos estaduais.
Porque esses recursos poderiam chegar devidamente carimbados e com os construtores já escolhidos.
Dois pesos
Rafael não deixa de mostrar e tentar atemorizar que os que estão ou estarão com ele terão tudo.
Os contrários, se ele puder, vão catar coquinhos.
Eles, não
Ficou célebre a resposta de Rafael a Rejane Dias, no primeiro mês de governo ao se recusar a receber três políticos que acompanhavam Rejane em sua (dela) ida ao palácio de Karnak para tratar da sua posse como conselheira do TCE.
Quando Rejane pediu que ele recebesse os políticos, o governador foi incisivo: “deixe para 2026. Eles não votaram em mim”
Rejeitou o bolsonarista
Há quem diga que o governador não aceitava Paulo Márcio como vice de Fábio Novo porque o médico não votou em Rafael e é bolsonarista.
Fé e voto
Quem busca voto pela via religiosa soma a mesma de candidatos que os “doutores”, que se poderia entender – se forem doutores mesmo – se guiarem pelas ciências.
São 16 os candidatos que se identificam como “irmãos” (cinco), missionários (três) e pastores (sete).
“Professores”
Há ainda os candidatos que apostam em ganhar votos pela atuação no magistério. Somam 27 os candidatos que vão aparecer na urna com o prenome professor ou professora.
Quem foi? Quem foi?
Raivoso com a história de que Lula gravou vídeo recomendando voto para o candidato Isaías Neto, adversário de seu primo Rogerio, o senador Marcelo Castro quer saber quem foi ao presidente.
Só que ele finge que não sabe que foi Wellington Dias quem pediu ao presidente.

Sem espaço
Wellington, ministro, tem todo acesso ao presidente. Diferente de Marcelo, que Lula já chegou até a trocar o nome.
E o que se sabe, foi Margarete Coelho, atual
diretora do Sebrae quem pediu ao índio.
Impunidade
Só pode ser muito corajoso e apostar na impunidade o sujeito que saca R$ 1,5 milhão de uma agência bancária sem especificar para que destino.
Ontem a PF apreendeu toda essa dinheirama com um gordinho dentro de um carro no estacionamento do Teresina Shopping.
A própria Polícia Federal suspeita tratar-se de lavagem de dinheiro, mas também não se pode desconhecer que tal dinheiro seria para distribuição entre candidatos.
Afinal, a compra de votos é descarada.
Então, para se chegar ao ponto principal, sobre a quem pertence o dinheiro, é só apertar o Gordinho.
Modus operandi
Apreensão de valores na ordem de 1 milhão e meio de reais, feita pela Polícia Federal, na noite de ontem, mostra que o método antigo usado em campanhas passadas, inclusive por petistas, voltou à tona.
Modus operandi 2
Depósitos milionários são feitos em contas de candidatos, normalmente aqueles com menos potencial de voto, que se satisfazem em receber uma parcela mínimo do dinheiro que está em suas contas, devolvendo o grosso do dinheiro para os patrões, no caso, os donos dos partidos.
Fio do novelo
A polícia tem, entretanto, um jeito muito fácil de chegar ao final dessa novela, puxando o fio do novelo: basta procurar a origem dos depósitos, inclusive com câmeras dos locais de onde tiveram sido feitos, se em espécie, ou pelo rastreamento do próprio banco, se tiver sido feito via transferência eletrônica.
A grande pergunta que fica é: será que esse era todo o dinheiro que havia na conta desse homem preso, ou havia mais dinheiro, que já foi sacado antes, ou ainda tem algum para sacar, depois?
Fogo amigo
Uma grande figura informava ontem em Brasília que um graduado anel preto petista estaria por trás dessas operações que envolvem petistas piauienses.
Para queimar o governador e todos a sua volta.
Corretor
É corretor de veículos o sujeito preso com toda aquela dinheirama no estacionamento do Teresina Shopping. E a Polícia Federal diz que ele não tem sequer lastro para ser dono de todo o R$ 1,5 milhão apreendido. Então, tem que fazer como a polícia maranhense fez naquele caso dos milhões encontrados num carro abandonado num barro de São Luís. Com as investigações sobre origem do carro descobriram muito rápido de quem era o dinheiro.