Candidatos mudam de lado e já apoiam Silvio Mendes
Vereadores das campanhas de Dr. Pessoa e Fábio Novo estariam se unindo a Silvio
Trair e coçar...
Pelo menos cinco candidatos a vereador – três da cambaleante campanha de Dr. Pessoa, dois do comboio eleitoral de Fábio Novo – já estariam fazendo campanha no palanque de Silvio Mendes.
Perguntamos: se aderiram, por que ninguém soube? Porque tem a fidelidade partidária, justificam fontes “silvistas”.
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“Independentes”
Dependendo do local aonde estejam em campanha, os candidatos a vereador se descolam da imagem do candidato majoritário – e nesse ponto também o ralo é maior onde é maior a aliança partidária, ou seja, tem mais gente “independente” na campanha de Fábio Novo que de seus adversários.
Salve-se quem puder
Nesta semana, apesar dos esforços em contrário, haverá cada vez mais candidatos “independentes” cuidando do próprio pescoço que da cabeça de chapa.
Operação semente
Conta o candidato a vereador Pedro Alcântara, do PP, que o comboio eleitoral liderado pelo PT em Teresina vai colocar em prática a “operação semente”, que consiste em remunerar uma pessoa e fazê-la “convencer” entre 8 e 10 pessoas a votar no petista para prefeito.
Nessa operação, cada “semente” receberia um valor considerável para usar esse vento para soprar votos na direção de Fábio Novo.
Guerra
Rafael Fonteles que não é bobo – e se coloca acima do PT, pelo visto – não se meteu na disputa política que opõe a mesma família em São Raimundo Nonato, mas em partidos diferentes, o PT e o MDB. Mas dois caciques petistas, Wellington Dias, senador e ministro do Desenvolvimento Social e Merlong Solano, deputado federal, estão metidos por lá até o pescoço.
Beicinho
Merlong bateu boca com Marcelo Castro, que apoia o primo, Rogério Castro, do MDB, contra Isaías Neto, do PT.
O deputado federal petista chamou o senador emedebista de “mimado” e o ministro, em vídeo de apoio a Isaías Neto, insinuou que a eleição do petista em São Raimundo Nonato garante a continuidade de programas como o Bolsa Família, o que é falso, porque essa é uma política pública que ocorre independente a cor partidária do prefeito.
Bicho solto
O derrame de dinheiro no interior e periferia para a compra de votos tem sido reportado, sem evidências, o tempo todo.
Mas bom mesmo é que agora se cotam os votos comprados pelos bichos estampados nas notas de real: tem voto-onça (R$ 50), voto-arara (R$ 10), voto-peixe (R$ 100), voto-mico-leão-dourado (R$ 20) e o mais raro de todos, voto-lobo guará (R$ 200).
Ruim todo
No insosso debate realizado ontem na TV Antena 10, os erros valeram mais que os embates. Um dos erros, por exemplo, foi o fato de que as regras terminaram favorecendo a inexistência de perguntas diretas entre os principais nomes em disputa, Silvio Mendes (União Brasil) e Fábio Novo (PT).
Pisou na bola
Fabio Novo meteu os pés pelas mãos ao dizer que em todos os bairros de Teresina há mães com filhos autistas, o que o levou a considerar a existência de uma “pandemia de filhos autistas”.
A frase pegou mal primeiro porque pandemia é uma epidemia de escala global e segundo porque sendo p transtorno do espectro autista (TEA) um distúrbio do neurodesenvolvimento, a referência leva a crer no autismo como um agravo causado por vírus, por exemplo.
Acorda, Wellington Dias!
Eita Brasil velho sem porteira. Informa o portal Metrópoles, de Brasília que beneficiários do programa Bolsa Família fizeram mais de R$ 650 mil em doações a candidatos nas eleições municipais de 2024.
Segundo os dados levantados pelo Metrópoles, os repasses que variam de um centavo a R$ 9 mil para abastecer campanhas eleitorais de candidatos a prefeito e vereador.
O programa gerido pelo senador e ministro piauiense Wellington Dias, já está sob olhas atravessado desde que o Banco Central relevou que R$ 3 bilhões mensais sai de lá para as casas de aposta on-line.