Candidatos favoritos perdem força na reta final das eleições no Piauí

Com pesquisas indicando mudanças inesperadas, favoritos enfrentam quedas de popularidade

Somente um

Quatro deputados estaduais e dois suplentes que assumiram mandato disputam a eleição no domingo, mas se as pesquisas estiverem certas, pode ser que somente um não volte ao Palácio Petrônio Portella, sede da Assembleia Legislativa do Piauí.
O nome de que estamos falando é Jeová Alencar. Pelo andar das pesquisas, ele pode ser eleito amanhã vice-prefeito de Teresina.

Foto: ReproduçãoSilvio Mendes e o pré-candidato a vice, Jeová Alencar
Jeová Alencar é candidato à vice-prefeito de Sílvio Mendes

Em Picos

Pablo Santos, candidato do MDB em Picos, viu seu absoluto favoritismo de desmilinguir ao longa da campanha contra o prefeito Gil Paraibano.
Eleição e mineração, só depois da apuração, mas há evidências de que o emedebista viu cair intenções de voto e crescer a rejeição – numa campanha em que o adversário dado como moto deu uma de Fênix a ressurgir das cinzas.

Foto: ReproduçãoGil Paraibano e Pablo Santos
Gil Paraibano e Pablo Santos

O “Novo Francisco”

Quase a mesma coisa deu-se em Parnaíba, onde o ex-prefeito José Hamilton liderou no começo, foi ultrapassado pelo emedebista Dr. Hélio, que viu sua campanha atropelada por uma “novidade” construída pela deputada estadual Gracinha Moraes Sousa.
O candidato do PP na segunda maior cidade do Estado, Francisco Emanuel, o “Novo Francisco”, lidera a campanha sem evidências de que possa ser ultrapassado.

Kalume

Em Floriano, o candidato do PT, o suplente de deputado estadual Marcos Vinícius Kalume, come poeira do prefeito Antônio Reis, do PSD.
Reis tem em algumas sondagens mais da metade das intenções de voto.

Maxwell da Mariinha

Em Altos, o prefeito Maxuwell da Mariinha, do MDB, tem quase dois terços das intenções de votos em recente pesquisa.
O suplente de deputado estadual pelo PT, Warton Lacerda se contenta com menos de um quarto, o que indica uma derrota com D maiúsculo para ele.

A oposição “renasce”?

Sufocada pelo desempenho eleitoral do governador Rafael Fonteles (PT), pela sua ação administrativa que se mostrou eficiente e por uma máquina de propaganda sem precedentes no Piauí, a oposição pode renascer nessas eleições municipais? 
Talvez não porque as escolhas locais muitas vezes guardam uma relação de distância com a administração estadual, mas eventuais derrotas no espectro político governistas indicarão, sim, um fortalecimento da oposição.

Reformas à vista

Os resultados eleitorais no domingo, por mais que façam chover votos na horta do Karnak, tendem a indicar que a articulação política do governador Rafael Fonteles é no mínimo discutível, para não dizer a exatidão do termo medíocre como sua melhor definição.
Por isso, nesta semana, já começaram a pipocar as boatarias sobre mudanças no secretariado. Um dos boatos saiu em conhecido Meio de comunicação que tem carimbo oficial.

Quem sai 1

Segundo esse Meio de comunicação, pelo menos dois nomes já são certos para partir: Zenaide Lustosa, secretária da Mulher, que é “PT raiz”, mas tem pouco ou nenhum voto; e Daniel Oliveira, do Meio Ambiente, que meteu os pés pelas mãos, levado a isso pelos vapores etílicos em comício na cidade de Canto do Buriti. Oliveira é sobrinho do deputado estadual Dr. Hélio, já dado como sem chances para se eleger prefeito de Parnaíba.

Quem sai 2

Outro nome que vai deixar o governo é Regina Sousa. A secretária estadual de Assistência Social é respeitada por todas as alas do governo, mas pediu para ser substituída em razão da necessidade de cuidar de sua saúde.

Foto: Governo do PiauíRegina Sousa
Regina Sousa deve deixar o governo estadual para cuidar da saúde

O cargo visado

Porém, o cargo que os políticos mais desejam ver mudado o titular é o secretário de Governo, atualmente sob o comando de Marcelo Noleto, um burocrata que o governador importou do Judiciário Trabalhista e que conseguiu a unanimidade da antipatia dos deputados estaduais e federais da base governista.

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