Transparência opaca. Alepi não mostra dados sobre gastos
A última atualização é de setembro do ano passado
Transparência zero
A área de transparência da Assembleia Legislativa do Piauí não permite ao cidadão acessar os valores de remuneração dos servidores.
Na área de prestação de contas de verbas indenizatórias dos deputados, a última atualização é de setembro do ano passado.
O que escondes, Franzé?
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Bom…
Presidente do legislativo nos últimos dois anos Franzé atuou mais na área de execução de obras.
Não sem sentido o chamam de “mestre de obras”.

Obras inacabadas
Praticamente Franzé desmontou o prédio, com salas e gabinetes em obras inacabadas; empregou milhares de pessoas que sequer tem onde trabalhar (e não é para isso), são os famosos comissionados; e firmou contratos milionários com quatro agencias de publicidade; com fornecedores, com risco de deixar o cargo daqui a menos de um mês devendo ao mundo.

Conselheiro oculto
Fonte que se diz bem informada anda espalhando que virou um grosso inquerito aquela operação deflagrada pela Polícia Federal na casa do conselheiro do Tribunal de Contas do Piauí, ano passado. Diz que vem coisa por aí.
Mas a PF segue em silêncio sepulcral.
O caso
Há a suspeita de que o tal conselheiro (que a autoridade policial não cita o nome) teria recebido um imóvel na praia para resolver questões pendentes de um empresário.
Só se sabe que ele foi político.
Perdendo tempo
Eliane Nogueira, nova secretária de Assistência Social de Teresina, gastou seu tempo num bate-boca sem importância com Fábio Novo, o arrastador de correntes inconformado com a derrota na eleição.

Provocações tolas
Eliane nem deveria responder às provocações, porque diferente do petista, que há decadas vive de contracheque publico, ela sempre foi empresária , com reconhecido trabalho pelo desenvolvomento de Teresina.
Não perca seu precioso tempo senhora.
Vida boa em Brasília
Em setembro do ano passado, o deputado estadual Henrique Pires (MDB), que sempre vai a Brasília com passagens pagas pela Alepi (R$ 6.234,65 ) pagou R$ 42,81 por um omelete vegetariano, uma porção de salada de frutas e um quibe numa lanchonete no aeroporto da capital federal.
O valor faz parte dos R$ 36.997,97 de notas de consumo de setembro e que lhe foram reembolsados.
Vida boa, né?
Bem assessorado
Rubens Vieira (PT) deve ser um deputado muito bem assessorado. Em setembro do ano passado ele apresentou notas com gastos de R$ 20 mil com a “contratação para fins de apoio ao exercício do mandato parlamentar, de consultorias e trabalhos técnicos, permitidas pesquisas socioeconômicas”.
No total, em verbas reembolsáveis, ele torrou R$ 36.964,48

Pesquisas
O agora ex-deputado estadual e vice-prefeito de Teresina, Jeová Alencar, gastou R$ 36.535,86 em verbas indenizatórias na Assembleia Legislativa em setembro do ano passado.
Desse total, quase metade, R$ 17,3 mil foram dispendidos em serviços de consultorias e trabalhos técnicos e pesquisas socioeconômicas.
Pé na tábua
Vanessa Tapety passou pouco tempo na Alepi exercendo mandato de deputada estadual, mas o bastante para gastar um bom dinheiro com verbas indenizatórias.
Em setembro ela torrou R$ 39.803,68, a maior parte com aluguel de veículos (R$ 11 mil) e combustíveis (R$ 6.043,68).
Estudos
Outro suplente gastador é Bessah Araújo Costa Reis Sá, que torrou R$ 36.999,50, a maior parte (R$ 35 mil) em consultorias e trabalhos técnicos e pesquisas socioeconômicas.
No mandato
Desde quinta-feira, Simone Pereira (MDB) e Gessivaldo Isaías (Republicanos) são deputados estaduais, deixando a condição de suplentes pelas renúncias dos titulares Pablo Santos (MDB), prefeito de Picos, e Jeová Alencar (Republicanos), vice-prefeito de Teresina.
Saída?
Gessivaldo Isaías poderá trocar o Republicanos pelo PP, enquanto Simone Pereira, que é somente nominalmente do MDB, poderá concorrer a um novo mandato pelo PSD, o partido de Júlio César Lima, a quem é ligada politicamente desde sempre.
Sem mordomias
Como a coluna antecipou, Silvio Mendes não quer assessores alugando carros para usar no cargo.
Cada secretario que ande no seu carro. E se quiser motorista que pague do próprio bolso.
Na Cultura
Já se diz que a Secretaria de Cultura, ponto de negócios do deputado Fabio Novo, terá mudança sim, mas quem deve ir para lá é Maike Silva, ex secretário da Fundação Wall Ferraz.
As irmãs da senadora
Ganhou o mundo a informação de que duas irmãs da senadora Jussara Lima tem cartões do Bolsa Familia.
Elas recebem R$ 600,00 por mês, num abissal contraste com a vida abastada da senadora.
Caso antigo
De acordo com os dados, as irmãs de Jussara, Magaly Gomes Alves de Sousa e Suely Gomes Alves de Sousa, estão cadastradas no programa desde janeiro de 2013, quando foram classificadas como integrantes de famílias de baixa renda, tornando-se aptas a receber os recursos mensais do programa social.

Sem salários
O estranho é que nenhuma delas aparece com salário no gabinete da irmã no Senado, no do cunhado delas, deputado federal Júlio Cesar; no do sobrinho Georgiano, na Alepi e nem no Sebrae e na Federação da Agricultura, feudos da família Lima.
Eles empregam irmãos de outros, com salários invejáveis.
