Deputados estaduais torram dinheiro público em “consultoria”
Toda essa gastança se deu no mês anterior à eleição municipal de 2024
O sortudo
Nessas notas só se vê os valores e não o objeto da prestação de servico. E quem seria a empresa (ou empresas) contratada.
Caberia aos orgãos de controle (alô Kennedy Barros!) observar se esse serviço é mesmo prestado e se haveria aquela coincidência de ter um sortudo que seria a única pessoa (empresa) contratada pela maioria dos deputados.
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Torram tudo
Cada deputado pode gastar até perto ou um pouco mais de R$ 37 mil, no mês.
Como se vê nas prestações de contas, todos torram todo o dinheiro e, aí entre os recibos entra a tal consultoria.
Que tal o TCE analisar e explicar isso?

Muitas notas
Contador por formação, o presidente da Assembleia Legislativa, Franzé Silva (PT), apresentou 22 despesas para ressarcimento por verbas indenizatórias.
Na prestação de contas de setembro, a última disponível no site da Alepi, foram 16 notas de combustíveis, que somaram R$ 3.280,95.
O grosso da gastança foi com consultorias e trabalhos técnicos (R$ 15 mil) e locação de veículos (R$ 13,5 mil).

Consultorias
No mesmo mês, os suplentes Warton Lacerda e Oliveira Neto, ambos do PT, gastaram uma bolada em serviços de consultoria e pesquisa.
Lacerda gastou R$ 18.995,38 nesses serviços enquanto Oliveira Neto torrou R$ 18,6 mil.

Mobilidade
A suplente Elisângela Moura, do PCdoB, gastou R$ 14 mil em aluguel de veículos e R$ 3 mil em combustíveis.
Deve ter andado um bocado.
Frete
Dos R$ 36.843,64 que gastou em verbas indenizatórias no mês de setembro, o deputado estadual petista Vinícius Ponte do Nascimento destinou R$ 13,5 ml para aluguel de veículos e R$ 5.343,64 na compra de combustíveis.
Deve ter ido longe o deputado.
Rodado
Outro que também andou muito foi Felipe Sampaio (MDB), filho do vice-governador Themistocles Sampaio.
O deputado gastou em setembro R$ 14 mil na locação de veículos, mas reservou a maior parte dos R$ 36.963,74 para serviços de consultoria e pesquisa, com os quais dispendeu R$ 14,6 mil.
Na mesma estrada
Bárbara Soares, do PP, também rodou muito, considerando que usou R$ 14 mil de verbas indenizatórias na locação de veículos e R$ 4.920,63 em combustíveis.
Mas reservou um bom dinheiro público reembolsável (R$ 18 mil) para consultorias e trabalhos técnicos e pesquisas socioeconômicas.
Desídia
Em suas redes sociais, no sábado, o prefeito Silvio Mendes (União Brasil) publicou uma foto com Alonso, garçom que desde o começo dos anos 1980, na gestão de Bona Medeiros, serve ao gabinete do prefeito de Teresina.
Aproveitou para informar que o relógio ao fundo da foto estava parado há anos, mas voltou a funcionar porque a chave usada para dar corda ao equipamento estava lá, dentro do relógio.
Essa informação parece dar o ponto da desídia que o prefeito enxerga na gestão anterior.

Onde está, fica!
Ciro Nogueira opina que para manter seu poder e influência, o agora quase ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deve permanecer na Casa.
”Acho que ele (Lira) permanecer na Câmara nos liderando é mais forte para o projeto dele de 2026”, disse Ciro em declaração citada por O Globo na edição deste domingo.
Segundo tempo
Pouca gente se deu conta, talvez pelas festas e porque se iniciam agora as gestões municipais, mas estamos entrando na segunda metade dos mandatos dos governadores e do presidente da República.
No Piauí, isso significa mais pressão de aliados por espaços no governo de Rafael Fonteles e algumas mudanças, como a saída de Regina Sousa da pasta de Assistência Social.
Mudanças no secretariado
Não há no radar mudanças no secretariado do governador, mas os aliados começam a se movimentar para garantir espaços que lhes assegurem mais conforto nas eleições estaduais.
O governador, favorito para a reeleição, poderia prescindir de alterações, mas os políticos já deram mostra que podem criar uma enorme distância entre os adjetivos favorito e imbatível.
Dr Pessoa, o pior
Na pesquisa avaliando desempenho dos prefeitos das capitais - os que saíram e os que seguirão reeleitos - o ex-prefeito Dr Pessoa, de Teresina foi o pior avaliado.
Ou seja, ficou com o troféu de o mais ruim.
Patrimônio familiar
Que coisa, de repente se descobre que a familia do deputado federal Júlio Cesar Lima, “morde” também verba destinada aos miseráveis, através dos programas sociais.
Até o filho
Além das irmãs da senadora Jussara (esposa de Julio) com boquinha de R$ 600,00 no Bolsa Familia, destinada aos hiposuficientes, apareceu uma noticia esquisita de que José Vitor, o filho caçula do casal, andou pleiteando ajuda social do governo federal.
O portal da Transparência mostra que o benefício de José Victor foi “cancelado” ou “bloqueado”.

E eles precisam?
Isso é uma coisa estranha e acima de tudo surpreendente, levando-se em conta que Júlio César, é um rico empresario, está na politica há quase meio século, sempre no desempenho de mandatos bem remunerados.

Rapaz rico
Sem falar que o rapaz, José Vitor, se apresenta como engenheiro civil e é sócio de empresas de capital social de ate R$ 1,6 milhões.
Então, apesar se tudo isso, a impressão que fica é que político apropriar-se do que é público no Brasil, já se tornou um vício. Na maior desfaçatez.
Potinhos de ouro
Flavio Dino está quebrando os potinhos de ouro dos politicos: as ongs para as quais eles despejam o dinheiro de suas emendas. Elas nem prestam contas.
Vem, vem!
Seria bom que o ministro do STF descesse em Teresina, para ver como os politicos do Piaui usam suas emendas.
Teve um que recentemente torrou mais de R$ 30 milhões.