Governo do Piauí privatizará o Albertão e Parque de Exposições

Para o governo, são duas fontes de problemas; para o empresariado, são fontes de renda

Fonte de problemas

O Estádio Albertão, em Teresina, eterna fonte de problemas para o governo, por seu custo elevado e retorno inexistente ou desconhecido, vai ser repassado para o setor privado. O edital de concorrência pública para a concessão do estádio foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado na sexta-feira.

Foto: albertaojogos
O velho Albertão, grande fonte de renda, para o empresário

Segundo a publicação, a concorrência vai resultar em contrato de concessão administrativa para adequação, gestão e manutenção do Estádio Albertão, em Teresina, Piauí.  Vencerá a licitação a empresa que oferecer o menor valor a ser pago pelo estado para manter o equipamento funcionando.

Prevê o edital de licitação que as receitas provenientes da exploração econômica do equipamento, “classificadas como acessórias, que podem se mostrar relevantes no desenho econômico da parceria”.
A cessão do estádio será feita em sessão pública na Bolsa de Valores de São Paulo, no dia 5 de junho deste ano.


Parque de Exposicões

A Concessão do parque 
Publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado, na sexta-feira, a Lei Nº 8.634, sancionada pelo governador Rafael Fonteles (PT) autoriza o governo a adotar as medidas para concessão de uso do Parque de Exposição Governador Dirceu Arcoverde, em Teresina, à iniciativa privada.

Foto: ReproduçãoParque de exposições
Parque de Exposições: fonte de problemas? Diz aí Madison?


O equipamento é um dos últimos ainda sob administração do poder público.

Licitação

A lei determina que a licitação para repasse do parque ao setor privado será feita mediante concorrência, conforme normas e exigências previstas na Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 e Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, bem como nas suas posteriores alterações e outras leis eventualmente sancionadas e aplicáveis à espécie.

Foto: ReproduçãoFalastrão, quando é para agradar o governador, João Madison entende mais de boi que de política.
Deputado João Madison deve dizer o que se fatura numa edição da Expoapi. Como se diz em Corrente, limpa-se o cabelo

Quem levar

A concessão de uso do imóvel terá prazo de duração de 30 anos do espaço, no qual poderão ser feitas feiras, exposições, leilões e comercialização de animais, plantas e produtos da indústria e comércio em geral, certames de caráter educativos que visem a desenvolver e divulgar conhecimentos científicos e técnicos em torno das atividades agropecuárias, entre outras.

Mão amiga

A lei permite a transferência de recursos públicos ao concessionário, para investimentos exclusivos por meio de subsídios em obras públicas.
Esse aporte financeiro oficial estará sujeito à avaliação, aprovação e autorização do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, conforme as diretrizes a serem estabelecidas no contrato de uso do imóvel.

Gás canalizado

Dionatas Rayron da Silva Alves acaba de ser nomeado diretor de Energia, Comunicação e Gás Canalizado da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Piauí – Agrespi, para o mandato de quatro anos, a partir de 27 de fevereiro de 2025.

Além do nome incomum, a nomeação revela a existência de um diretor para uma área inexistente: a de gás canalizado no Piauí.

Perdeu, Mané! 1

A expressão acima é um lugar-comum na malandragem carioca e terminou frequentado o vocabulário do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Virou bordão da horda golpista que invadiu o STF em 8 de janeiro de 2008.
Débora Rodrigues, que estava nessa horda, usou um batom para pintar a frase na estátua da Justiça.

Perdeu, Mané! 2

A condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão foi tomada como exagero porque se focou no crime do batom na estátua. As demais imputações foram esquecidas por quem viu o exagero. Débora passou a ser vista como um caso de exagero na dosimetria das penas face à ideia de que ela somente usou o batom para pintar uma frase debochada.
A questão é que ela fez isso em meio a uma horda raivosa que deplorava a existência da democracia no país.

Perdeu, Mané! 3

Na sexta-feira, em atendimento à posição da Procuradoria-Geral da República, o ministro Alexandre de Moraes colocou a moça em prisão domiciliar.

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/19-02-2025O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF
Alexandre de Moraes afrouxou as regras. A moça do baton já vai para a domiciliar

Ela ainda aguarda a conclusão do julgamento de seu caso, mas condenada já está. No caso dela, já perdeu feio, mas teve um alívio – que se seguido pode se espraiar para outros participantes da sanha golpista de 8 de janeiro.

Fragor da hora

Débora é favorecida por um componente cultural que o ministro Barroso identifica: "O Brasil tem a característica que, na hora em que os episódios acontecem, as pessoas têm uma indignação profunda. E depois elas vão ficando com pena".

Gosto de sangue

Por isso que um advogado dos mais bem pagos em Teresina ensina: quando em julgamentos de casos semelhantes por um mesmo colegiado, melhor conseguir que seu cliente seja julgado depois que o gosto de sangue da opinião pública for saciado.

Mais poder

Georgiano Neto está de olho na presidência da Alepi, em 2027.

Foto: Foto: Lucas Sousa/ Portal AZGeorgiano Neto (PSD)
Georgiano Neto, mais poder para o PSD

Não para ele, que está convencido de que será deputado federal, para outro deputado do PDS.
Mas alguém precisa avisá-lo que o PP, de Ciro, tem mais cacife para isso.

Time ruim 

Como diria o filosofo do agreste Lula, nunca na história do país a seleção de futebol foi tão ruim e só quem estava ganhando financeiramente acreditava no anacronico treinador e nos duvidosos craques.
Com esse tecnico e os jogadores o time corre o risco de ficar de fora da próxima copa.

Foto: ReproduçãoO português Jesus deve ser o técnico da seleção brasileira.
O português Jesus deve ser o técnico da seleção brasileira.

Vem, Jesus!

Só o português salva o Brasil!

Salvem-se!
“Não gostaria de ser julgado pelo STF”.
Quem diz isso é o ex-ministro da Corte, Marco Aurelio. 
E, claro, todos que estão na lista dos próximos julgamentos.

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