Direto da Redação: Dr. Pessoa deixou um rombo de R$ 1 bilhão
Afinal, foi roubo, omissão ou só incompetência com CPF?
Fala, Silvio!
"O que for correto será pago", diz Silvio, sobre a montanha de dívidas herdadas.
.E o que não for? Vai pra debaixo do tapete junto com os sonhos da população?
Não é do perfil de Silvio ter moral seletiva ou esconder a caixa preta.
É agora que Silvio pode consolidar sua imagem de gestor sério. No discurso. E na prática.
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Segue o dinheiro
Dr. Pessoa deixou um rombo de quase R$ 1 bilhão. Isso não é só desordem — é irresponsabilidade criminosa ou burrice institucionalizada. E talvez seja os dois.
Senhor folclórico?
Não dá mais pra tratar o ex-prefeito como um senhor folclórico, simpático e desinformado.
Ele comandava uma prefeitura, não uma barraca de feira.
Ou roubou, ou deixou roubar.
E se Pessoa não sabia de nada, pior ainda porque quem não governa, facilita o caos.
E omissão é crime político disfarçado de ingenuidade.
Pulso firme
Governar exige pulso. Dr. Pessoa passou o mandato com as mãos frouxas e os olhos fechados. E agora, o povo paga.
A cada nova dívida encontrada, cresce a pergunta que Silvio Mendes ainda não tem coragem de fazer com todas as letras: foi roubo ou foi incompetência? Porque em Teresina parece que os cofres sumiram, mas os culpados continuam no palanque.
Diagnóstico técnico?
A auditoria precisa de nomes, não de diagnósticos técnicos. E o nome que liderava essa bagunça era Dr. Pessoa.
Se não houve desvio, houve negligência grave. Se houve desvio, houve conivência. E em qualquer cenário, o responsável estava no gabinete, assinando papel como quem carimba sorteio de quermesse.
Absurdo
A política brasileira normalizou o absurdo. Um ex-prefeito pode deixar um buraco fiscal de bilhões e continuar sorrindo em eventos públicos sem prestar contas.
Chega de tratar ‘gestão anterior’ como código cifrado. O nome é Dr. Pessoa. E ele deve explicações — à cidade, ao Ministério Público e, acima de tudo, à sua própria consciência, se é que ainda escuta.
Teresina não precisa de mais relatórios. Precisa de Justiça.
Rastro bilionário
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou que, apenas em 2023, foram liberados R$ 89,5 bilhões em empréstimos consignados vinculados ao INSS.
O dado chama atenção em meio à nova fase de investigações que apura fraudes em contratos realizados sem o consentimento dos aposentados e pensionistas.

Fraudes para além dos descontos
Enquanto o escândalo envolvendo descontos associativos indevidos gira em torno de R$ 6 bilhões, a nova frente de apuração mira irregularidades muito mais robustas.
As suspeitas recaem sobre consignados fraudados que escaparam até mesmo do sistema biométrico, que deveria impedir esse tipo de golpe.
Dataprev e força-tarefa
A investigação coordenada por uma força-tarefa com a participação da Dataprev busca rastrear falhas nos sistemas de controle. Há indícios de que refinanciamentos automáticos e manipulações digitais tenham permitido a contratação de empréstimos sem autorização, atingindo milhares de beneficiários.
Valores absurdos
Auditoria técnica anexada ao TCE-PI revela que a CENDFOL pagou até 1.466% acima do preço de mercado por serviços em eventos financiados com recursos públicos. Um banner que custa, em média, R$ 127 foi contratado por R$ 2 mil.
E ninguém prendeu ninguém. Até agora.
Sem critério
O relatório denuncia “pagamento sem critério técnico” e aponta sobrepreço de R$ 453 mil em uma amostra de contratos.
Defesa fraca
A justificativa apresentada por Tiago Vasconcelos, coordenador da CENDFOL, foi classificada como “retórica genérica” e sem embasamento técnico e desmascarada pelos auditores do TCE-PI. O relatório afirma que não houve qualquer pesquisa de preços, nem documentação formal que sustentasse os valores pagos, além de denúncias de contratos pagos antecipadamente e subcontratados ilegalmente.

Eventos fantasmas
Além dos preços abusivos, a auditoria questiona a própria realização dos eventos: não há provas materiais robustas, apenas fotos soltas, prints e notas fiscais emitidas após o pagamento. O relatório pede a responsabilização de Vasconcelos e o envio do caso ao Ministério Público por suspeita de crime e improbidade administrativa.