Direto da Redação: E você acha mesmo que só a Tatiana está no crime?
Neste caso, se cavar o chão, vai encontrar cascalhos — e outras coisas pouco republicanas
O jornalista Luciano Coelho sugeriu, em postagem na rede X, que outros parlamentares também estariam na mira da Polícia Federal por motivos semelhantes aos que levaram à prisão da vereadora Tatiana Medeiros.
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Dizer, não dá
Em Teresina, até as cadeiras da Câmara Municipal sabem: não foi só Tatiana que andou flertando com o crime organizado.
É só cavar a areia que mais nomes começam a surgir.
E no Legislativo ao lado?
Na Assembleia Legislativa, todos se lembram: o ex-presidente Franzé Silva (PT) assinou uma portaria nomeando um conhecido meliante para cargo comissionado — por indicação do deputado Georgiano Neto (PSD).

Dá um Google
Políticos que querem evitar ver seus nomes tostando na fogueira do crime organizado deveriam, no mínimo, contratar assessores capazes de fazer uma pesquisa básica sobre a ficha corrida de quem estão nomeando.
Porque, nesse caso, é sempre bom lembrar: à mulher de César não basta ser honesta — é preciso parecer honesta.
Vagas garantidas
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, o projeto de lei que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta busca impedir que a redistribuição de cadeiras reduza bancadas estaduais — como a do Piauí, que perderia duas vagas (de 10 para 8).

Com a aprovação, quem disputará a eleição de 2026 pode respirar mais aliviado. Se a regra anterior fosse mantida, ao menos dois deputados atuais do Piauí já estariam fora.
O funk do Heráclito
A cerimônia do PSD em São Paulo, que oficializou o ex-senador Heráclito Fortes como presidente do Conselho Político do partido, virou também palco de boas-vindas para MC Gui e um grupo de influenciadores digitais.

A sigla aposta nesse novo time para reforçar sua presença nas eleições de 2026.
Celebração
Margarete Coelho comemora: só de ter seu nome lançado como pré-candidata ao governo, já aparece com um quarto das intenções de voto, segundo pesquisa divulgada pelo PP.

Rafael Fonteles, atual governador, pontua com 60%, mas já teve pesquisa palaciana que o colocava com 80% — quase unanimidade.
Viagens e acordos
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, virou companheiro frequente de viagens de Lula ao exterior. Agora foi à Rússia. Enquanto isso, a CPI do roubo dos aposentados não sai do papel.

Lula, por sua vez, terá que rearrumar mais uma vez a Esplanada: Ministério de Minas e Energia e cargos em estatais já estão na mesa. Tudo tem um preço.
Laboratório próprio
Com o volume de denúncias, nem é preciso levantar falso testemunho contra o governo Rafael Fonteles. As acusações estão saindo de dentro da própria gestão.

Lobby de luxo
Ciro Nogueira está apoiando o lobby dos bancos pela isenção de até R$ 5 mil.

Escritórios de advocacia ligados a grandes bancos e empresários de alta renda atuam nos bastidores.
E o senador? Seria o articulador?
Toc, toc… quem é?
Com o rombo de R$ 3 bilhões (e não R$ 1 bi, como dito inicialmente) nas contas da Prefeitura de Teresina confirmado por Sílvio Mendes, o clima entre ex-secretários da gestão passada é de puro pavor.

A essa hora, já deve ter secretário jogando o celular na privada, com medo do “toc, toc”…
…e não é da vizinha. É da Polícia Federal.
A conta chegou
Relatórios da atual gestão foram entregues ao TCE-PI, detalhando restos a pagar, calotes em terceirizados, dívidas previdenciárias e rombos em empréstimos.
Fontes próximas ao Palácio da Cidade dizem que o próximo passo é a entrega formal dos documentos à PF.
Quem é que assina?
Nos bastidores, a pergunta corre: quem assinou o quê?
A papelada está sendo cruzada e certos nomes da era Dr. Pessoa aparecem repetidamente em contratos problemáticos.
Ninguém quer ser o primeiro citado no Diário Oficial — como investigado.
Fatura nominal
A conta é do povo, mas a fatura tem nome.
Sílvio Mendes foi claro: metade do orçamento anual da cidade foi comprometido.
Tradução: R$ 3 bilhões que deveriam estar em ruas, escolas e hospitais agora estão no epicentro de uma crise que pode terminar em ação por improbidade e crime contra as finanças públicas.