Hackers estrangeiros sequestram dados de grupo empresarial do Piauí

Eles pedem resgate milionário. Sem os dados não se vende nada

Um grupo com forte atuação na área de medicamentos no Piauí e em vários Estados estaria sem vender sequer um comprimido desde o início da semana. 
Teria tido seus dados sequestrados.

Foto: ReproduçãoMedicamentos
O grupo empresarial com atuação no país paralisou as atividades com o sequestro dos dados

Polícia na cola
 
Polícia investiga,  mas não revela nem o nome da empresa e nem quem são e de onde vem os bandidos envolvidos. O que se desconfia sejam de fora do país.
Eles estão pedindo um resgate milionário.

Governo publica leis 
Sobre todos os empréstimos 

A Alepi autoriza o Estado a pegar mais R$ 11,3 bilhões em empréstimos

Empréstimos bilionários

Quatro leis estaduais publicadas em edição extra do Diário Oficial do Piauí, na quinta-feira, autorizam o governo do Piauí a contratar empréstimos que somam 11,306 bilhões de reais com o Banco do Brasil, Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird-Banco Mundial) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O valor corresponde a 85% da dívida consolidada no ano passado, que segundo a Secretaria do Tesouro Nacional era de R$ 13,178 bilhões, o correspondente a 68,56% de tudo o que o Piauí arrecada e recebe de transferências federais em um ano.

Foto: Reprodução | Governo do PiauíRafael Fonteles
Rafael Fonteles justifica todos os empréstimos

Estado sufocado

As dívidas do governo de agora estão sendo contraídas para pagar dívidas dos governos anteriores – o que no frigir dos ovos é o mesmo governo, porque desde 2003 o Piauí é governado pelo mesmo grupo político liderado pelo Partido dos Trabalhadores.
A contratação de empréstimos que somam 85% do valor das dívidas antigas resulta do sufocamento das finanças que minou a capacidade de pagamento dos empréstimos facilmente feitos pelos sucessivos governos do PT.

Mea-culpa nas entrelinhas 1

Quem admite que não pode pagar os empréstimos que tomou é o próprio governador Rafael Fonteles no texto de duas leis que sancionou.
Na lei do empréstimo de R$ 5,8 bilhões, claramente informa que a autorização legislativa se destina à reestruturação e recomposição do principal das dívidas especificadas em anexo ao projeto, para que isso resulte na manutenção da capacidade de pagamentos de investimentos do Estado previsto no Plano Plurianual e na lei orçamentárias e cumprimento das metas fiscais previstas na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, vulgo Lei de Responsabilidade Fiscal.

Mea-culpa nas entrelinhas 2

A lei que autoriza o empréstimo com o Bird também deixa ver nas entrelinhas que as finanças andam combalidas, porque destinam-se os US$ 392 milhões a reestruturação e recomposição do principal das dívidas, no âmbito do Projeto Piauí Sustentável e Desenvolvido (Piauí Futuro), programa financiado com empréstimos que certamente ficaram insustentáveis para o Estado pagar.


Leis do empréstimo 1

Ontem também foi publicada a lei (nº 8.690), sancionada por Rafael Fonteles (PT) que autoriza o seu governo a contratar operações de crédito com o Banco do Brasil, com garantia da União, até o valor de R$ 5,8 bilhões.
Na mesma edição, está publicada a lei (nº 8.693) que autoriza outro empréstimo com o mesmo BB garantia da União no valor de R$ 2,980 bilhões.

Leis do empréstimo 2

O governador sancionou ainda duas outras leis que autorizam o seu governo a seguir na marcha do endividamento – mas essas com empréstimos em dólar.
A primeira lei (nº 8.694) autoriza contratação de empréstimo com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – (Bird-Banco Mundial) no valor de até US$ 392 milhões – R$ 2,226 bilhões no câmbio atual.
A segunda lei, de número 8.692, autoriza empréstimos no valor de até US$ 53 milhões (R$ 301 milhões na cotação atual) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Perdas

Se não houver compensação em setores outros da economia, as perdas agrícolas no Piauí por dois anos seguidos – 2023 e 2024 – podem impactar o crescimento da economia no Estado.
Ontem o IBGE divulgou que entre a projeção de janeiro e a de abril – essa bem mais perto dos números reais – o Piauí deixou de produzir 820 mil toneladas de grãos.

Foto: ReproduçãoCajú
O caju pode ser uma das culturas mais prejudicadas com o problema climático

Economia real

A irregularidade climática em todo o estado sugere que todos os setores da agropecuária foram fortemente atingidos pela redução de oferta de água.
A agricultura familiar em regiões do semiárido e centro-norte do Piauí teve perdas que em algumas áreas chegam a 100%.

Apicultura

Os déficits de chuvas e menor oferta de água ao longo do ano – no solo e subsolo – devem impactar um dos setores mais dinâmicos da agropecuária no Piauí, a apicultura.
Menor chuva, menos floradas nativas e redução do rendimento das colmeias.

Caju

A cajucultura vem sofrendo reveses há tempos, mesmo com apoio do governo na aquisição de mudas mais resistentes – algo prejudicado pelas erráticas decisões dos que mandam (e mais ainda desmandam) no setor agropecuário.

Festa e calçamento

Enquanto isso, as quatro secretarias em que a gestão pública da agropecuária foi dividida, seguem fazendo festa, calçamento e obras de pequena monta que rendem dinheiro e  votos para os titulares, mas não colocam um único tijolo no futuro do setor no Piauí.


Lei própria

O governo estadual fez uma lei só para reajustar em 5,36% os vencimentos dos servidores efetivos, as remunerações dos servidores ocupantes de cargo em comissão, as gratificações pelo exercício de funções de confiança e as gratificações pagas aos militares integrantes do Pelotão Especial de Segurança do Tribunal de Contas do estado do Piauí.
A lei foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado.

Ah, tem mais um

No pacote de leis que autorizam mais empréstimos, está ainda a Lei de número 8.691 que autoriza o governo de Rafael Fonteles a fazer operação de crédito externo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – (BID), com a garantia da União, até o valor de US$ 50 milhões – R$ 284 milhões no câmbio atual.

Modo deduragem 

Entidades ameaçam entregar os parlamentares que facilitaram a fraude no INSS. Dos 13 Representantes do Piauí no Congresso quantos estão nessa patifaria?

O manda-chuva 

Quem era o dono do território do INSS no Piaui na gestão Bolsonaro?

a - Ciro Nogueira 
b - Iracema Portela 
c - Júlio César 
d -  Wellinton Dias
e - nenhum deles

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