Direto da Redação: o investigado oculto está no legislativo?
O relatório da Polícia Federal é enigmático, mas, ainda assim, dá pelo menos uma pista…
Quem seria?
Está cada vez mais difícil esconder que existem outros nomes sendo investigados nessa linha de proximidade com o crime organizado, especialmente as facções criminosas, na cidade de Teresina.
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O investigado e a cara limpa
O relatório da Polícia Federal é enigmático, mas, ainda assim, dá pelo menos uma pista que pode indicar um investigado até aqui oculto, que está literalmente apavorado, se escondendo onde pode, para evitar ser descoberto o eventual rastro que deixou durante a última campanha política.
Alguém sabe dizer quem é?

Rapidez
Mal saiu a decisão do presidente do Tribunal de Justiça, autorizando a contratação emergencial de empresa para coleta e limpeza do lixo de Teresina, e a prefeitura, rapidamente, lançou o edital, em edição extraordinária do Diário Oficial do Município, no mesmo dia, ontem.
Tipo de empresa
Além da pressa, chama a atenção a exigência ou preferência de que a empresa participante seja micro ou de pequeno porte, dando a entender que empresa grande não pode entrar em Teresina.
Por que seria, meu senhor?

Chama o Pessoa
Tem algo que chama a atenção de forma ainda mais contundente. É que a microempresa e a empresa de pequeno porte trabalham com lucro presumido.
Já as grandes empresas trabalham com lucro real.
Em qual dos dois casos cabem melhor as planilhas de acerto e ajuste de contas?
Dolce far niente
O relatório da Polícia Federal, ainda que parcialmente, mostra que a vereadora Tatiana Medeiros recebeu muitas visitas, sendo que, em um único dia, 12 pessoas a visitaram na sala/cela onde se encontrava recolhida, no quartel da Polícia Militar.
Dolce far niente 2
Vem cá, ao que se sabe, o horário de visitas de um quartel é parecido com o de uma UTI em hospital, limitado a duas horas por dia, e não se pode imaginar que tantas pessoas tenham visitado a vereadora em tão pouco espaço de tempo. Quem permitiu a flexibilidade ou regalia?
O telefone que fala
Tem uma história que precisa ser muito bem identificada ou colocada para a população, especialmente para a própria Polícia Federal e a Justiça.
Se é criminosa a conduta de quem introduz um aparelho telefônico no sistema penitenciário ou no quartel, para uso de um preso, igualmente responde pelo crime quem facilitou a entrada desse material, pela falta do cuidado necessário em impedir que tal artefato chegasse até a presa.
O telefone que fala 2
Quem são os culpados, afinal? Só a polícia dizer que acha ou tem indício de que não foi a mãe de Tatiana quem introduziu o aparelho nas mãos da filha não significa poder apontar um advogado ou qualquer outra pessoa. Afinal, para desmentir o depoimento de Odélia, a mãe de Tatiana, somente uma prova cabal apontando o nome do advogado ou qualquer outra pessoa, e não apenas dar a entender que pode ser um advogado, sem demonstrar as razões da convicção para tal ato.
O telefone que fala 3
Somente dizer que há indícios de que foi um advogado, porque a mãe esteve presente dois dias antes e um advogado lá esteve no mesmo dia em que foi usado o telefone, isto não dá direito a nenhuma conclusão que funcione como prova, sendo mera ilação, sem qualquer poder de convencimento perante um julgador idôneo.
O telefone que fala 4
Nesse caso, a polícia está devendo explicações, para não gerar especulações com alcance inimaginável e desgastes desnecessários.
E a pessoa que colocou o telefone na cela certamente falou com a dona do telefone, não é mesmo?
Duas verdades
Há um dado inescapável na pesquisa Quaest divulgada na quarta-feira: a esquerda só tem Lula, ao menos por enquanto, como nome para o confronto presidencial de 2026. A direita não tem Bolsonaro, porque, embora ela insista, persista e não desista, é uma certeza absoluta que seu nome estará fora da urna eletrônica — ou, se fosse sua vontade, da cédula impressa.
Os três Bolsonaros
Sem Bolsonaro, mas com dois Bolsonaros testados, a direita está melhor de nomes na refrega eleitoral.
Michelle empata com Lula e Eduardo, o evadido, pontua bem. Nenhuma pessoa com capacidade mínima de análise apostaria nos dois para derrotar o presidente, mas é parte do jogo cacifar alguém da família de um eleitor individual com força o bastante para embaralhar a partida, ou seja, o Jair Messias.
Direita, volver!
Com a esquerda amarrada a Lula, que os adversários tentam desqualificar, mas que tem votos demais para ser desprezado, a direita tem mais opções de nomes para apresentar ao eleitor, desde Tarcísio, o Thor paulista, até Eduardo Leite e Ratinho Junior, os mais novos da turma, sempre com aquele rosto de netos favoritos.
Jair, o não-candidato
Todo mundo segue cortejando Bolsonaro, inelegível e sem chance de reverter essa condição, porque todos na direita estão como os ratos da fábula sobre o sino no pescoço do gato. Não apareceu alguém com coragem o bastante para avisar ao ex-presidente que nem o nome dele estará na urna, nem o nome dele, dada a elevada toxidade, é o melhor para confrontar Lula.
Tarcísio, o candidato
O que qualquer um com cartas para o baralho presidencial à direita sabe é que o melhor nome para confrontar Lula é Tarcísio de Freitas.
O governador de São Paulo, além de ser uma “novidade” para boa parte do eleitorado, tem a seu favor os números da pesquisa em desfavor de Lula e Bolsonaro: seis em dez eleitores acham que esses dois senhores deveriam vestir pijamas.
Olha ele!
Ciro Nogueira deu uma entrevista na TV Cidade Verde ontem. Joelson Giordani indagou sobre, sendo o nome do senador cotado a vice, em que companhia ele se sentiria melhor numa chapa presidencial. Ciro disse que com Jair Bolsonaro. Deu uma resposta política para afagar um naco grande de eleitores do ex-presidente, mas, no fim das contas, ele trabalha mesmo é para permanecer no Senado.

Aliás
Na mesma entrevista, o senador e presidente do Progressistas deixou no subtexto de uma resposta uma tendência que anima direita e centrão: é Tarcísio de Freitas o nome que todos esperam ser o candidato contra Lula.
Na visão do senador, se o governador de São Paulo for o candidato de centro-direita, Lula sequer será candidato.
Ele não disse isso, mas, se um nome Bolsonaro estiver na urna, Lula se anima mais a concorrer.
Feiras
Uma lei estadual sancionada esta semana, resultante de proposta do deputado Rubens Vieira (PT), criou a Política Estadual de Incentivo e Fomento às Feiras da Agricultura Familiar e Agroecológicas.
Prédios
No ano passado, a Secretaria de Segurança tomou para si a atribuição de identificar imóveis privados abandonados. Botou placas e notificou os proprietários, no que fez bem, mas esqueceu de avisar ao poder público — em alguns casos ela mesma — do estado de abandono em que se encontram prédios públicos.

Prédio histórico
O prédio em que funcionou a Companhia Editora do Piauí (Comepi), depois usado pela Emgerpi e pela Coordenadoria da Comunicação Social, na praça Deodoro, está fechado há anos. Até uma planta se ergueu na porta principal de acesso. Plantas nascem na fachada.
O abandono esbofeteia a cara das autoridades estaduais, que só enxergam o malfeito alheio.

Marcelo Castro
A mídia nacional põe o senador Marcelo Castro e sobrinhos em destaque novamente: como o senhor dos bilhões em emendas parlamentares.
São R$ 2 bilhões rachados entre irmãos, sobrinhos e apaniguados.
E Marcelo sempre com aquele largo sorriso de felicidade.

Cadeira vazia 1
Alguém sabe por que o deputado Aldo Gil deixou o cargo na prefeitura de Teresina?
Não? Pois o que se comenta é que lá ele só tinha poder sobre a cadeira em que sentava.
Cargos e obras (estas ainda da gestão Pessoa) são todos do vice Jeová.
Cadeira vazia 2
Designado para o lugar do deputado Aldo Gil, na PMT, o vereador Aluísio Sampaio só encontrou a cadeira.
Os servidores foram todos indicados pelo vice Jeová.

é do Jeová