Direto da Redação: o vice-governador ameaça romper. Tu jura?
O governador, que tem avaliação positiva inquestionável, precisa aparar as pontas soltas
Mudo 1
Themistocles Filho (MDB) fala pouco, menos ainda quando contrariado. É o que ele tem feito desde que Rafael Fonteles (PT) o informou do que todo mundo já sabia: o lugar de vice na chapa governista pertence ao governador, que, em 2026, indicará alguém tirado do bolso.
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Mudo 2
No MDB, gente que conhece bem o vice-governador já fala em um rompimento velado com o principal inquilino do Palácio de Karnak. Themistocles não desestimula as informações sobre sua condição de desafeto calado de Rafael Fonteles.
Mudo 3
O governador, que tem avaliação positiva inquestionável, precisa aparar as pontas soltas, reduzir os atritos internos e buscar uma pacificação da sua enorme aliança política. Precisa também que ela não queime por dentro como ocorreu com a supercoligação de Fábio Novo, que tinha 300 candidatos a vereador e nem assim venceu a eleição.

Cabos
Centenas de milhares de metros de cabos de telefonia fixa estão sendo retirados pela Oi dos postes das redes de distribuição de energia de Teresina.
A companhia telefônica retirou os cabos por desuso e também porque não queria pagar pelo uso das estruturas — um custo que nem se justifica, nem se paga.
Roço
A Superintendência de Desenvolvimento Rural da Prefeitura de Teresina precisa cuidar de fazer o roço nas estradas vicinais do município.
O festival
Custou R$ 4,7 milhões aos cofres do Estado do Piauí o Festival de Inverno em Pedro II.
O dinheiro foi pago pela Secretaria de Cultura do Estado à empresa Águia Produções e Serviços Ltda.

Voltou?
Festas e festividades no interior do Piauí podem e devem ser realizadas, porque, em geral, concorrem para uma circulação de recursos concentrada que favorece a economia local.
Porém, é preciso que se meçam as taxas de retorno, como no caso de Pedro II: se os R$ 4,7 milhões não se multiplicam a ponto de ficarem na economia local, há um mau gasto público aí.
Combo político
Há muito se fala e, pelo visto, parece já estar acertado que, neste mês, a senadora Jussara Lima (PSD) deve tirar licença de quatro meses para tratamento de saúde.
Em seu lugar assumiria o segundo suplente de Wellington Dias, o empresário José Amaury.
Ah…
Mas, na família, o deputado Georgiano Lima também se licenciaria, certamente doente como a mãe e, nesse caso, abrindo espaço para a suplente Vanessa Tapety, na Assembleia Legislativa.
Ocorre que…
Ao que parece, de tantos embates nacionalmente ou por aqui no Piauí, o senador Ciro Nogueira também deva licenciar-se no Senado, abrindo vaga para Gil Paraibano.
O gesto em falso
Na Alepi tem deputado que vai apresentar a proposta de transformar esse gesto (do polegar para cima) como patrimônio imaterial da falsidade.
Nunca se viu um político que não ande por aí de dedo para cima, e em ocasiões em que nem sempre as coisas e seus gestos são positivos.
Imortalizaram a mentira, a falsidade, a embromação, a…

Olha ele aí…
“Quem conheceu o Wellington antes de 2003 e o vê hoje, não acredita. Antes, tinha uma cara de sofrido e era o parlamentar mais malvestido da terra mafrense — e olhe que a concorrência era grande. Hoje, tem pose de grande senhor, legítimo cappo de oligarquia centenária. Governador por quatro mandatos, senador duas vezes e ministro duas vezes. Mulher no TCE e filho ensaiando candidatura. Botou a oligarquia dos Gayoso-Almendra-Freitas-Napoleão-Portela no bolso. É um caso de esperteza a ser estudado. Só perde para o Lula.”

O texto
O texto acima sobre o senador Wellington Dias foi enviado por um internauta.
Que, pelo visto, conheceu e segue acompanhando o velho político.
Questão de estilo
Então, diante de radical mudança, tantos anos depois, parece que ele encontrou o melhor paginador, o esquadrinhador, enfim, o decorador.
La dolce vita
Ainda sobre essa radical mudança, o mesmo internauta conclui:
“O colo da viúva é uma mistura de SPA de hotel 5 estrelas com viagem de primeira classe pela Emirates. E, nas folgas, uma viagenzinha no Orient Express.”