“Parece fácil, mas não é”, diz Wellington Dias sobre governar o estado

Wellington Dias participa do Café com Informação e fala do que ainda pode ser feito pelo Piauí.

O Café com Informação dessa semana entrevista o governador Wellington Dias. Ele, que busca seu quarto mandato, falou do que já fez pelo Piauí e o que ainda poderá fazer com mais quatro anos a frente do governo, caso seja reeleito.

Wellington Dias participa do Café com Informação (Foto: Wilson Nanaia / Portal AZ)

“É muito difícil contar em detalhes o que a gente fez, pois já são doze anos de mandato. Mas são quatro coisas que resumem o que aconteceu com o Piauí: todos têm na memória o que era o estado em 2002, muita gente passando fome, com estrutura precária, sendo considerado o estado mais pobre do Brasil. Desde 2003 o Piauí saiu de um IDH muito baixo, de 4 para 7. Estávamos atrasados na educação e hoje caminha para ter coisas que outros lugares não têm. Parece fácil, mas não é”, explica.

Em relação ao lançamento da senadora Regina Sousa como vice-governadora na chapa pura do PT, Dias não poupou elogios.

“Primeiro que Regina Sousa tem uma história, ninguém chega aonde ela chegou por acaso. Em segundo, veja a avaliação do Congresso em Foco, ela foi a terceira melhor senadora na atuação do Brasil, não sou eu que estou dizendo que ela tem o seu mérito, é o Brasil. Então ninguém tem um patamar como esse”.

Sobre o desconforto de alguns petistas com a presença do senador Ciro Nogueira na chapa, Wellington explicou que eles estão juntos desde 2014 e que o senador tem lutado para trazer investimentos para o Piauí.

Arimatéia Azevedo entrevista Wellington Dias (Foto: Wilson Nanaia / Portal AZ)

“Esteve nos dois mandatos do presidente Lula, deu apoio no congresso nacional, ele agora apoia a candidatura de Lula, ou seja, é parar de olhar para retrovisor e olhar para frente, olhar para o Piauí. Ter alguém com a força nacional que tem como o senador Ciro quem ganha não é o Wellington Dias e sim o Piauí. E com um dado muito importante, colocando sempre o interesse de povo em primeiro lugar”, ressaltou. 

Respondendo a pergunta do telespectador Raimundo Bandeira, sobre o projeto de governo para diminuir os gastos com a máquina pública, o governador defendeu sua ideia de dar ao estado mais autonomia para fazer o que é melhor para o povo.

“O Piauí, quando eu assumi, a despesa de pessoal era 73% da receita do estado, hoje ela caiu para 46%. Isso por si só coloca o tamanho da responsabilidade com que eu gerenciei o estado desde o primeiro mandado. Por exemplo, tinha um departamento dentro da SDR para cuidar de irrigação, peguei e dei uma autonomia. Olha o resultado: hoje você vai a várias regiões do estado à produção de frutas”, explica.

Emprego e Renda

“Tivemos crescimento econômico em 2015, 2016, 2017 e agora em 2018. Qual é o estado brasileiro que cresceu todos os anos? Só o Piauí, que teve saldo positivo de emprego, são cinco estados e o Piauí esta no meio, que não tem divida com união, tem investimentos, os serviços funcionando. E veja mais, quando eu assumir o governo o estado tinha um número de desempregados, nós temos 212 mil novos trabalhadores de carteira assinada em relação aquele período que assumi. Tá bom? Tá não. Estou satisfeito? Não. Mas eu tenho que comparar com o mundo real, estou no Brasil em meio a uma crise”, explica.

Segurança

Respondendo a pergunta do telespectador Lineque, do município de Boqueirão do Piauí, sobre a falta de segurança que atualmente assombra a população, Wellington apresenta suas propostas.

“Eu reconheço que ainda temos graves problemas na segurança, mas eu não posso dizer que esses dados que colocam o Piauí como o mais eficiente em segurança do Brasil ele pode ser demonstrado em termos práticos. O Ceará, por exemplo, que tem pouco mais do dobro da população do Piauí, mataram 5.220 pessoas, enquanto aqui foram 640, que ainda é muito. Seu mudando, para chegar em 2020 num patamar bem estruturado, estamos trabalhado a classificação de risco. Primeiro, que o Brasil possa proteger suas fronteiras, não entrar armas e drogas. Segundo, o alto risco, quem vive do crime, vai ter um sistema próprio e do outro lado ter o sistema de médio risco, que não vive do crime, apenas cometeu o crime por ocasião [feminicídio, briga de rua]”, conclui.

Assista abaixo ao programa na íntegra:

 

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