As forças ocultas em assassinatos políticos
Bolsonaro foi o idiota útil para o golpe da direita
Fica a cada dia mais difícil a direita brasileira escolher um nome competitivo para enfrentar Lula em 2026. Pelos nomes até aqui apresentados em pesquisas de opinião pública, todos representam a extrema-direita.
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Para voltar ao poder, a saída para a direita brasileira seria assassinar Lula? A indagação, sem dúvida, é pertinente. Basta relembrar que Bolsonaro e sua organização criminosa planejaram não só o assassinato do presidente, mas, também, do vice-presidente e de pelo um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com procurador-geral da República, Paulo Gonet, o plano intitulado “Punhal Verde Amarelo” foi arquitetado e levado ao conhecimento de Bolsonaro, que a ele anuiu. O plano, segundo ainda o procurador-geral, desdobrava-se em minuciosas atividades com requintes perniciosos: assinar com armas bélicas o ministro Alexandre de Moraes e envenenar Lula - o envenenamento deste ocorreria dentro do próprio palácio.
Relembrando a história, uma das revelações mais impactantes sobre o assassinato do presidente dos Estados Unidos John Kennedy emergiu das memórias do jornalista belga Bernard Le Grelle, de que Robert Kennedy confidenciou ao presidente francês Charles de Gaulle de que assassinato do presidente americano “foi um golpe de Estado”.
Foi em uma das recepções pós-funeral, no salão oval amarelo da Casa Branca, reservado a poucos, que Robert Kennedy se encontrou com De Gaulle. Visivelmente abalado e por apenas alguns minutos, o irmão do presidente assassinado foi direto ao assunto: “Foi um golpe de Estado”.
A desconfiança de De Gaulle em relação à CIA vinha de antes do assassinato de John Kennedy. Em 1962, De Gaulle escapou por pouco de uma emboscada armada por comandos da CIA. Para De Gaulle, o assassinato de John não era “uma história de cowboy”. Foi uma operação de conspiração.
“Jamais conheceremos a verdade! É demasiado explosiva”, deixou dito De Gaulle. “É um segredo de Estado. Eles farão de tudo para escondê-lo. Caso contrário, não haveria mais Estados Unidos.” - arrematou.
Para assassinar Lula, a direita e a extrema-direita encontraram o homem ideal: um exaltado, imbecil, boca suja,...; enfim, um idiota útil que, agora, poderá ser condenado com sua organização criminosa por tentativa de golpe de estado.
No caso de John Kennedy, arranjaram o "lobo solitário" Lee Harvey Oswald, que foi preso e depois foi assassinado por Jack Ruby, selando a farsa: “É uma piada. Todas as polícias se parecem quando se trata de fazer esse tipo de trabalho sujo.”
Segundo Alain Peyrefitte, ex-ministro da Informação e confidente de De Gaulle, John Kennedy não foi vítima de Oswald como um “lobo solitário”, mas, sim, eliminado por forças ocultas dentro do próprio sistema.
Fonte: Portal AZ