Não há acordo entre os clubes cariocas sobre cotas de TV do campeonato estadual
A reunião teve uma duração de quase quatro horas, mas por pouco sequer começou
Representantes de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco devem voltar a se reunir nesta quinta-feira para negociar os direitos de transmissão das cotas do campeonato carioca de 2023. Fracassou a reunião de terça-feira, para debater a proposta de divisão das cotas de TV do Campeonato Carioca com a Brax, empresa responsável por negociar os direitos de transmissão do Estadual.

A reunião teve uma duração de quase quatro horas, mas por pouco sequer começou. Segundo o jornalista, antes mesmo do início, Giselle Cabreira, diretora jurídica do Vasco, disse que o clube não aceitaria nenhum acordo a não ser receber o mesmo do que o Flamengo. Um representante rubro-negro, então, respondeu que, daquela forma, o debate nem precisaria começar.
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Mas a reunião aconteceu, com muitas “amenidades” no meio do caminho que não necessariamente tinham a ver com o assunto principal. Para tentar contar com o aceite de Botafogo, Fluminense e Vasco, a Brax sinalizou que manteria o valor do Flamengo, mas que iria ao mercado para conseguir cotas maiores aos demais clubes.
O clube rubro-negro, representado por Rodrigo Dunshee de Abranches e Gustavo Oliveira, vice-presidentes geral e de comunicação respectivamente, no entanto, disse que não aceitaria tal proposta e que, se a Brax conseguisse mais dinheiro para os demais clubes, o Flamengo deveria receber mais proporcionalmente.
Sem qualquer prenúncio de acordo, a reunião terminou com a constituição de uma comissão e também a criação de um grupo de Whatsapp para discutir a questão. De acordo com o “GE”, um novo encontro foi agendado para esta quinta-feira, faltando pouco mais de um mês para o início do Cariocão-2023.
Botafogo e Vasco haviam inicialmente concordado com os valores oferecidos pela Brax, mas acabaram voltando atrás depois de saberem, pela imprensa, que o Flamengo havia entrado em acordo com a Ferj para receber o dobro – R$ 18 milhões como valor mínimo, contra R$ 9 milhões para o Glorioso e R$ 9 milhões para o Cruz-Maltino. O Fluminense, por sua vez, em nenhum momento concordou com os termos.
Fonte: Redação portal AZ