Contratação de Cuca gera protestos de torcedores e jogadoras do Corinthians

A contratação do técnico Cuca pelo Corinthians vem gerando debates e protestos por parte de jogadoras e torcedoras do clube em defesa das mulheres. Durante a estreia do treinador à frente do time masculino, na partida contra o Goiás, todas as jogadoras do time feminino corintiano se manifestaram nas redes sociais em apoio ao movimento "Respeita as Minas", uma das bandeiras do clube em prol da igualdade de gênero. O ´técnico recém contratado já foi condenado por violência sexual em 1987, na Suíça.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Cuca foi contratado recentemente para assumir o Corinthians

Em um texto divulgado pelas atletas, elas reforçam a importância da luta contra a violência e o machismo. "Ser Corinthians significa viver e lutar por direitos todos os dias", dizem as jogadoras. O post também foi compartilhado pelo técnico Arthur Elias, que já havia se expressado anteriormente sobre a importância da defesa dos direitos das mulheres.

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Cuca foi condenado, em 1987, na Suíça, por violência sexual contra uma garota de 13 anos. O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, defende a contratação e diz que o clube acredita na inocência do treinador. No entanto, alguns torcedores e jogadoras discordam da decisão devido ao histórico de Cuca.

Foto: Reprodução/Instagram

Jogadoras emitiram nota em protesto contra a chegada de Cuca ao Timão

Diante dos protestos das jogadoras do time feminino, o Corinthians afirmou que respeita o posicionamento das atletas e que o clube defende a igualdade de gênero e o fim da violência contra as mulheres. O presidente do clube disse que conversou com as jogadoras, e que entende que elas têm o direito de se posicionar. Porém, o mandatário alvinegro nega que a contratação do treinador seja uma apologia à violência contra as mulheres, e reforça que o clube realizou pesquisas sobre o caso antes de efetuá-la.

Durante a partida contra o Goiás, as manifestações em defesa das mulheres foram feitas no minuto 87, em referência ao ano em que ocorreu o caso. A narradora Renata Silveira leu o texto das jogadoras, que foi bastante compartilhado nas redes sociais pelos torcedores do clube. Para as jogadoras, usar a voz em defesa dos direitos das mulheres é uma forma de representar o "estado de espírito e um compromisso compartilhado" do movimento "Respeita as Minas".

Fonte: Com informações do Ge