Neymar pode pagar fiança milionária para liberdade provisória de Daniel Alves
O ex-jogador condenado por estupro ganhou liberdade provisória mediante fiança milionária
A Justiça de Barcelona concedeu, nesta quarta-feira (20), liberdade provisória ao ex-jogador Daniel Alves, condenado por estupro em fevereiro deste ano, mediante o pagamento de uma fiança no valor de 1 milhão de euros, que pode ser providenciada pela família Neymar, segundo o jornal La Vanguardia.
De acordo com o jornal catalão, Alves teria pedido ajuda à família do ex-colega de seleção para garantir a liberdade. A intenção era ser liberado ainda nesta quarta-feira, mas isso não aconteceu. O ex-lateral será liberado assim que o valor for depositado.
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A Audiência Provincial de Barcelona, corte superior da cidade, determinou a fiança milionária para a liberação do ex-atleta enquanto aguarda a decisão final em seu processo por estupro.
Além da possibilidade de auxílio da família Neymar, o dinheiro para pagar a fiança também pode vir de um processo movido por Daniel Alves contra o fisco da Espanha. O ex-jogador tem direito a receber 1,2 milhão de euros como ganho de causa contra o órgão, em discordância com a tributação dos valores cobrados pelos serviços de intermediação do agente Joaquín Macanás durante sua renovação de contrato com o Barcelona entre 2013 e 2014.
Enquanto aguardava o desfecho do caso, Daniel Alves recebeu ajuda financeira de Neymar pai para o pagamento de uma multa de cerca de 150 mil euros, contribuindo para a redução da pena imposta na sentença. Não fosse essa contribuição, o ex-lateral poderia ter sido condenado a uma pena ainda maior que os 4 anos e 6 meses de prisão inicialmente determinados.
Após o depósito do valor, Daniel Alves ficará em liberdade sob uma série de medidas cautelares da Justiça espanhola, incluindo a entrega dos passaportes, a proibição de deixar a Espanha, a obrigação de manter distância mínima da vítima e comparecer periodicamente ao tribunal.
O dinheiro da fiança, conforme reforçado pelo Superior Tribunal de Justiça da Catalunha ao Ge, não será remetido à vítima, mas permanecerá sob a responsabilidade da Justiça espanhola como sinal de responsabilidade civil pelo delito.
Fonte: Com informações do Ge