CBF reafirma compromisso no Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo

Confederação trabalha para combater discriminação e promover igualdade no futebol

Por Dominic Ferreira,

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera sua luta pelo fim da discriminação racial, nesta terça-feira (13), comemorando o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. Desde que Ednaldo Rodrigues assumiu a presidência em 2022, a CBF, que fez história ao ter seu primeiro mandatário negro e nordestino, tem se empenhado em combater o racismo tanto dentro quanto fora do futebol. A confederação é pioneira na criação de penas desportivas para casos de racismo, estabelecendo um importante precedente no cenário esportivo nacional.

Foto: Reprodução | CBFVini Jr.
Vini Jr.

"Hoje, no Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo, reforçamos nosso compromisso inabalável com a igualdade, o respeito e a justiça no esporte e na sociedade", declarou Ednaldo Rodrigues. Ele enfatizou que o racismo é uma das formas mais graves de violência e que não deve haver espaço para ele em qualquer esfera, especialmente no futebol, que deve ser um espaço de união entre pessoas de diversas origens, raças e culturas. 

Rodrigues também ressaltou que a CBF continuará a implementar políticas rigorosas e promover campanhas de conscientização, além de apoiar todas as iniciativas que busquem erradicar essa chaga social. "Não basta apenas condenar o racismo; é necessário enfrentá-lo com coragem", afirmou. Ele destacou a importância de unir forças para garantir que o futebol seja um espaço onde todos se sintam acolhidos e respeitados, convidando todos a refletirem e agirem contra a discriminação.

No próximo dia 20, Ednaldo Rodrigues representará a FIFA em um evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Viena, para discutir o combate ao racismo. Além disso, a CBF colabora com diversas organizações, incluindo o Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Em setembro do ano passado, esse órgão divulgou o 10º Relatório da Discriminação Racial no Futebol, que registrou 136 casos de racismo em 2023, um número que revela um aumento na conscientização de jogadores e torcedores sobre a importância de denunciar o racismo e suas manifestações.

Fonte: CBF

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